RF descarta 'saco de maldades' sobre aumento de tributos
Questionado sobre se as medidas são impopulares, levando em conta o contexto de ano eleitoral, Teixeira respondeu: "Não sei dizer se são populares ou não, porque nosso trabalho é propor as medidas." Ele acrescentou que a análise de conveniência e custo político deve ser feita e está sendo feita.
O coordenador de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Rodrigues, negou que as medidas sejam um "saco de maldades". "Não existe saco de maldades. Existe correção de assimetrias que identificamos no sistema. O dinamismo da economia não é o mesmo dinamismo das modificações legislativas. Evidentemente que as mudanças no cenário econômico chegam primeiro que as legislativas."
"Sempre que se fala que vai propor medidas se associa à elevação tributária, mas não é isso. É redução das assimetrias, dos tratamentos anti isonômicos e distribuição equitativa da carga tributária", disse. "Cabe à área de estudos identificar as distorções e assimetrias do sistema tributário e propor correções. Quando falamos em distorções e assimetria é porque nosso sistema é impactado pela mudança do cenário econômico mundial", justificou Rodrigues, acrescentando que países passaram a demandar menos commodities e a ter novas relações comerciais.
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