Para Santander, BC não quis se comprometer com nova alta
Para Molan, se o comunicado não fosse alterado o BC estaria sinalizando uma probabilidade maior de uma nova elevação. "Agora pode sinalizar que o ajuste está perto do fim". O economista pondera que o BC foi bastante claro ao afirmar que vai continuar observando os indicadores para futuras decisões. "Se os dados não se mostrarem em linha, pode muito bem haver um novo ajuste da Selic em maio", avaliou.
Essa nova elevação, na avaliação de Molan, ainda é "provável" e depende do cenário de inflação e, principalmente, do comportamento cambial até a próxima reunião. "O câmbio vai ser uma variável-chave para se definir se haverá novos ajustes", explicou. Segundo o economista, se a depreciação do real voltar a taxas entre R$ 2,35 e R$ 2,40 haverá uma "pressão maior" para um novo aumento de juros.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente