Indústria ficou menos confiante em abril, diz FGV
A queda do ICI na margem se deve à piora das avaliações dos empresários sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,0%, para 93,9 pontos. A maior contribuição para a queda do IE veio do quesito que mede as expectativas com a produção no curto prazo. A proporção de empresas que preveem produzir mais nos três meses seguintes diminuiu, de 30,9% para 27,1%, e houve aumento da parcela das que preveem produzir menos, de 11,4% para 12,0%.
O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,7%, para 97,3 pontos. A principal influência de alta veio do indicador de nível de estoques, que compensou, de certa forma, o acúmulo de estoques ocorrido no primeiro trimestre, segundo a FGV. Houve diminuição da proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos, de 9,4% para 8,4%, e aumento da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 1,0% para 2,9%.
A FGV também informou que entre março e abril o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto porcentual, para 84,1%. Segundo a FGV, os resultados de abril sinalizam continuidade do período de desaceleração do ritmo de atividade industrial, sem perspectivas, por ora, de reversão de tendência.
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