Banco Mundial: Brasil enfrenta inflação alta e PIB fraco
Em sua opinião, a ausência de rigor fiscal é o que explica a inusitada pressão de preços em um cenário de expansão anêmica. "Normalmente isso não ocorre", disse Torre na apresentação da análise semestral da entidade sobre a região.
"Mudar a mescla de políticas fiscal e monetária é um processo político difícil, mas do ponto de vista técnico seria conveniente ao Brasil rebalancear essas políticas, na direção de uma política fiscal mais ajustada que permita uma política monetária mais frouxa", declarou.
O Banco Mundial estima que o Brasil crescerá no máximo 2% em 2014, abaixo da média dos países da região. Na avaliação de Torre, as perspectivas de longo prazo do País são positivas, tendo em vista o tamanho do mercado interno e as oportunidades de investimentos que ele proporciona. "O desafio do Brasil é o curto prazo."
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