Argentina tem novo round contra holdouts na justiça
Os embargos têm sido uma das ferramentas utilizadas pelos holdouts para tentar receber o valor da dívida integral, sem desconto e em cash. Esse caso é apenas um dos outros que fazem parte do processo disputado pela Argentina e cerca de 14 fundos credores, lideramos por NML Capital Ld, uma unidade de Elliot Management, do magnata Paul Singer, e Aurelius Capital Management. A causa de fundo que a Argentina quer que chegue às mãos da Corte Suprema para revisão é da cláusula denominada pari passu, sobre a qual o país foi condenado a pagar US$ 1,330 bilhão.
A audiência de hoje poderia ser a porta de entrada para a principal briga da Argentina com os "fundos abutres", como os denomina a presidente Cristina Kirchner. O governo dela se recusa a pagar esse valor porque não considera justo com os demais credores que tiveram reestruturação da dívida com um desconto de quase 70%, enquanto os holdouts receberiam o valor integral. A Corte Suprema poderia decidir em junho se aceita revisar o caso, durante o próximo período de trabalho, que começa em outubro e termina em junho de 2015.
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