BC descarta especulação imobiliária com recursos do SFN
Para Odilon, a valorização dos imóveis é um ajuste dos preços da economia decorrente dos avanços sociais e econômicos que o Brasil teve. "Esses avanços permitiram a retomada do crédito imobiliário após anos de estagnação, que encontrou contingente de famílias beneficiadas pelas condições de renda e emprego", analisou.
O crédito imobiliário no Brasil tem crescido, conforme Odilon, devido a uma conjunção de fatores macroeconômicas favoráveis, expansão da oferta de recursos e o aprimoramento do marco legal. Segundo ele, as carteiras têm crescido de forma sustentável, com bom nível de garantia, baixa inadimplência. "O mercado de crédito imobiliário é pequeno em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O alto nível de capitalização das instituições financeiras mitiga o risco de crise imobiliária e no sistema financeiro nacional", avaliou.
Os depósitos de poupança, de acordo com ele, vão continuar sustentando a demanda por crédito imobiliário no futuro próximo, entretanto, são necessárias alternativas de fontes como instrumentos de securitização e os covered bonds (letras financeiras imobiliárias emitidas por bancos). Segundo ele, o BC segue fiel, sempre monitorando o mercado com o objetivo de mitigar a ocorrência de crise semelhante às que assolaram outras economias num período recente.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente