S&P se reúne com governo após anúncio de meta fiscal
Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a diretora para ratings soberanos para América Latina da S&P, Lisa Schineller, estará no Brasil no inÃcio de março, quando será recebida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de PolÃtica Econômica, Márcio Holland.
A equipe da agência terá também encontros com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. As datas das reuniões estão sendo agendadas. A agência está marcando encontros com economistas do setor privado, segundo fontes do mercado financeiro. Essas reuniões servirão de base para a análise que a agência fará da nota brasileira, o que deverá ocorrer até dois meses depois.
Sinais
No cenário atual de piora da imagem do Brasil, o movimento que a S&P fará em relação à nota do Brasil é visto como o "fiel da balança" porque é a única entre as agências que colocou a perspectiva da nota do PaÃs de "estável" para "negativa", por conta do baixo crescimento e dos gastos do governo. Para a agência, essa dinâmica resultou em "sinais ambÃguos" do governo, que reduzem a confiança do investidor estrangeiro. A decisão da S&P, anunciada em junho, derrubou a Bolsa e o risco agora é maior por causa da ameaça de rebaixamento.
Desde o inÃcio do ano, as agências de rating vêm fazendo comunicados pessimistas em relação à economia brasileira, principalmente sobre a polÃtica fiscal. O foco principal das crÃticas tem sido o uso da chamada contabilidade criativa para atingir a meta fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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