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Cesta básica está 0,41% mais caro em Fortaleza

16:57 | Fev. 06, 2014
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Tipo Notícia

A cesta básica ficou 0,41% mais cara em Fortaleza em janeiro, com variação anual de 6,30%, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). É a 7ª maior variação do valor da cesta básica entre 18 capitais pesquisadas.

No mês de janeiro, o morador de Fortaleza teve de desembolsar R$ 274,60 para adquirir os 12 produtos que compõem a cesta básica. Entre os alimentos que tiveram as maiores altas acumuladas, estão a carne (3,16%), a banana (3,07%), o óleo(1,97%) e o arroz (1,69%).

Brasília, com 5,49%, e Manaus, com 5,04%, registram as maiores variações do valor da cesta em janeiro, seguidos por Recife (2,21%), João Pessoa (2,07%), Vitória (1,79%) e Florianópolis (0,87%). Embora o Distrito Federal tenha apresentado a maior alta, o valor é o oitavo no ranking das mais caras do País.

Pesquisa Dieese
Metade do universo pesquisado apresentou aumentos de preços. Pelos cálculos do Dieese, o valor do salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas foi estimado em R$ 2.748,22, quantia que é  3,80 vezes acima do  novo valor oficial (R$ 724,00), que entrou em vigor no último dia 1º de janeiro. Comparado a dezembro, ocorreu uma diminuição da diferença entre o ideal e o oficial. No último mês de 2013, o mínimo estipulado pelo Dieese era R$ 2.765,44 ou 4,08 vezes maior que o piso vigente no período (R$ 678,00).

Também caiu o tempo estimado de trabalho a ser cumprido para garantir o acesso aos itens básicos de sobrevivência: 88 horas e 51 minutos ante 94 horas e 47 minutos. Sobre janeiro de 2013, a diferença é um pouco menor. Naquele mês, o trabalhador previsa cumprir uma jornada de 92 horas e 17 minutos para ter dinheiro suficiente que lhe permitisse a aquisição dos produtos.

Ainda de acordo com o levantamento, o trabalhador comprometeu em janeiro 43,9% do salário, já descontado o recolhimento para a Previdência Social. Essa proporção foi inferior à mensurada em dezembro (46,83%) e em janeiro do ano passado (45,59%).

Redação O POVO Online, com informações da Agência Brasil

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