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Balança comercial tem novo déficit na 3ª semana do mês

15:10 | Fev. 24, 2014
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A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 646 milhões na terceira semana de fevereiro, resultado de exportações de US$ 3,666 bilhões e importações de US$ 4,312 bilhões. No acumulado do mês, as exportações somam US$ 10,880 bilhões e as importações, US$ 13,567 bilhões, com saldo negativo de US$ 2,687 bilhões. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Com mais um resultado no vermelho, o déficit no ano da balança comercial saltou para US$ 6,745 bilhões, ante um resultado negativo de US$ 4,602 bilhões em igual período de 2013. As vendas externas totalizam US$ 26,906 bilhões no acumulado do ano e as importações, US$ 33,651 bilhões.

Média diária

As exportações brasileiras registram média diária de US$ 725,3 milhões nas três primeiras semanas de fevereiro, o que representa uma queda de 16% em relação à média diária de fevereiro de 2013, de US$ 863,8 milhões. Há um recuo nas três categorias de produtos.

Os embarques de produtos básicos registram retração de 20,4%, por conta, principalmente, de milho em grão, petróleo em bruto, farelo de soja, fumo em folhas, carne de frango e suína, e minério de ferro.

As exportações de semimanufaturados caíram 16,8% puxadas por ouro em forma semimanufaturada, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto e ferro fundido. As vendas externas de manufaturados apresentam queda de 14,2%, por conta de açúcar refinado, automóveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, veículos de carga, motores para veículos e partes e pneumáticos.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de fevereiro ficou em US$ 904,5 milhões, 3,3% abaixo da média de fevereiro de 2013, quando foi de US$ 934,9 milhões. Nesse comparativo, caíram as compras brasileiras no exterior, principalmente, de adubos e fertilizantes (-45,8%), equipamentos mecânicos (-11,8%), borracha e obras (-10,5%), veículos automóveis e partes (-9,8%), farmacêuticos (-6,7%), siderúrgicos (-6,1%) e químicos orgânicos/inorgânicos (-5,8%).

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