Argentina diz que não induziu desvalorização do peso
A autoridade monetária tem realizado intervenções no mercado desde janeiro de 2002, quando foi decretado o fim da conversibilidade, regime pelo qual um peso valia o mesmo que um dólar, com a economia atrelada à moeda norte-americana. As intervenções oficiais diárias sempre tiveram o objetivo de evitar oscilações bruscas no valor da moeda. Porém, ontem, o BC não operou no mercado, segundo operadores.
O câmbio oficial subiu 3,41%, para 7,075 pesos (compra) e 7,125 pesos (venda), enquanto a alta do paralelo foi de 2,45%, elevando o valor da moeda a 12,10 (compra) e 12,15 pesos (venda). Operadores relataram que a desvalorização do peso no câmbio oficial foi acelerada nos últimos minutos do fechamento do mercado, com uma perda de 23 centavos, em consequência de uma "verdadeira onda de compras".
Ritmo similar a este só foi registrado em 18 de abril de 2002, quando houve desvalorização de 25 centavos e a moeda foi cotada a 3,15 pesos por unidade. Somente em janeiro, o peso acumulou desvalorização de quase 9%. Desde o início de 2013, as reservas do BC recuaram quase 30% e baixaram US$ 1,156 bilhão, para US$ 29,443 bilhões.
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