Aníbal: Estados perderão receita com redução nas contas
No anúncio de quarta-feira (23), Dilma revelou que as contas de luz terão uma queda ao consumidor de 18% e para as indústrias de 32%, maior que os porcentuais de 16% e 28%, respectivamente, anunciados em setembro do ano passado. Para ele, a mudança nos índices ocorreu para compensar o aumento nos custos da própria energia, com as térmicas, e ainda para mitigar o reajuste da gasolina, previsto para até fevereiro.
"Isso tem a ver com a expectativa do mundo real. Terão de repassar um valor mais alto para as contas de energia devido ao uso maior de térmicas", disse. "E ainda tem o impacto do reajuste do preço da gasolina. Para neutralizar isso tudo na inflação, ampliaram o deságio com a energia", completou o secretário.
Aníbal fez ainda duras críticas ao teor político do anúncio da presidente, que atacou os "alarmistas" no discurso, feito em cadeia nacional. "O que surpreendeu foi a politização absoluta do anúncio. A presidente usou espaço na televisão para fazer picuinha política, o que é inaceitável", afirmou Aníbal. Ele disse anda que "seria uma insensatez e uma insanidade não ser a favor da redução do preço da energia", e voltou a criticar a forma como o a questão foi tratada pelo governo federal. "Houve falta de diálogo do governo", concluiu o secretário.
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