Total afirma que vazamento de gás em Elgin diminuiu
O submarino, que foi lançado de um navio que circunavegava a plataforma, confirmou que não há nenhum vazamento debaixo do mar
O submarino, que foi lançado de um navio que circunavegava a plataforma, confirmou que não há nenhum vazamento debaixo do mar, assim como a Total havia declarado originalmente . E observações do navio sugerem que o fluxo de gás do vazamento parece ter diminuído, informou a Total em um comunicado.
Separadamente, a tripulação de engenheiros da Total e especialistas da Wild Well Control - companhia que ajudou no vazamento de petróleo provocado no Golfo do México em 2010 e no controle de incêndio no Kuwait - se deslocaram para a plataforma na quinta-feira para avaliar a possibilidade de lançar uma operação para desativar o poço por meio do bombeamento pesado de lama no duto.
De acordo com a Total, a tripulação divulgou um comunicado encorajador. "Nós conquistamos os nossos objetivos. Tudo correu como esperávamos e a planejada intervenção no poço pode ser executada. Certamente, não há nenhum impeditivo para lançar a operação de controle do poço", informou a Wild Well, de acordo com o comunicado distribuído pela Total nesta sexta-feira.
Os especialistas afirmaram que não encontraram presença de gás na plataforma PUQ - que concentra as atividades de processamento, administrativas e de serviços - e é ligada por uma ponte de 90 metros ao poço de extração. Eles também identificaram a infraestrutura do poço que permitiria a operação para o bombeamento de lama.
A Total evacuou a plataforma e desligou o poço de Elgin no dia 25 de março após uma súbita oscilação de pressão em um poço volátil ter liberado gás e lama do deque de extração. Desde então, as operações na plataforma, assim como em outras operadas pela Total na região, foram interrompidas. As informações são da Dow Jones. (Patricia Lara)