Skaf: medidas não resolvem problema da competitividade
"Considerando a realidade do custo que temos hoje no Brasil pra produzir, que é mais caro que o americano, italiano, europeu, daqui a uns meses vamos precisar estar aqui (no Palácio do Planalto) de novo. Entendo que é um paliativo, não tá mexendo na ferida", criticou, citando a questão cambial, os juros e os custos de logística como questões que precisam ser encaradas com maior firmeza pelo governo brasileiro. "Não é uma coisa definitiva, não fez aquela baita reforma que resolve o problema."
Questionado se as medidas ajudariam na "saúde" da indústria, Skaf respondeu: "Vai diminuir a febre. Está com 40ºC, vai para 38,5ºC, 38,9ºC."
"O Brasil está sem competitividade, por questão cambial, de juros, logística. (O pacote) É positivo, mas não resolve o problema da competitividade brasileira. Pega a empresa mais moderna do mundo, traz ela pra cá, ela perde a competitividade", disse Skaf.