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Ação do Ministério Público é improcedente, diz Raízen

14:37 | 02/04/2012
A Raízen classificou como "improcedente" a ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Bauru (SP), que pede a condenação da companhia em R$ 7 milhões por danos morais por não adotar medidas que assegurem a saúde de cortadores de cana em situações climáticas desfavoráveis. "A ação civil pública distribuída pelo Ministério Público, além de improcedente, está apenas no início, e o Poder Judiciário, inclusive, já indeferiu a medida liminar pretendida", informou a Raízen, em nota.

A empresa alega que "preza pelo bem-estar de todos os seus funcionários e contratados, adotando medidas de controle atualizadas e validadas pela comunidade científica nacional e internacional para melhoria da qualidade de trabalho dos trabalhadores rurais". Segundo a Raízen, entre as medidas está justamente a concessão de pausas diárias aos trabalhadores expostos ao calor, fruto da ação da Procuradoria.

Além das pausas, a empresa informa que "fornece água e repositor hidroeletrolítico dentro da jornada de trabalho, bem como cuidados ergonômicos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), suporte médico ocupacional e treinamentos adequados". A empresa informa que nas lavouras "o próprio trabalhador determina o seu ritmo de corte da cana ao longo do dia", por meio de pausas.

"A Cosan, uma das sócias da Raízen, em julho de 2009, foi a primeira empresa a assinar o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana de Açúcar, junto ao governo federal", concluiu o comunicado.

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