Bunkers em Israel: como são os abrigos antibomba no país

Desde o ataque do Hamas contra Israel no último sábado (7/10), os habitantes do país têm procurado os bunkers para se protegerem das ofensivas. Essas estruturas são construídas com reforços nas paredes, para salvaguardar as pessoas contra armas químicas e biológicas.

Segundo o Ministério da Defesa de Israel, a nação possui 1,5 milhão de bunkers.

Ao ouvir as sirenes, os cidadãos devem se dirigir, sem correr, para um desses espaços de proteção. Depois que o alarme parar de tocar, devem esperar mais dez minutos para sair do local.

Bunkers em Israel: Construções são obrigatórias por lei

Em 1951, Israel aprovou uma lei de defesa civil que determinava que todas as construções tivessem os abrigos antibombas. Com os novos conflitos com os países vizinho, essas leis evoluíram.

Por causa da Guerra do Golfo, em 1991, foi aprovada uma lei com novos padrões para os bunkers.

De acordo com a legislação atual, todos os prédios ou casas devem conter pelo menos um quarto fortificado por andar. Abrigos coletivos, que várias pessoas podem usar para se proteger, são construídos em prédios ou casas mais antigas.

Saiba como são os abrigos antibombas em Israel

Existem bunkers de várias formas e tamanhos. Além de estacionamentos subterrâneos que podem ser convertidos em áreas à prova de ataques, abrigos antiaéreos subterrâneos são capazes de acomodar milhares de pessoas.

O tipo de abrigo mais comum são as famosas “salas seguras”, bunkers em pequenos cômodos destinados a resistir a ataques de foguetes.

O abrigo tem o tamanho de um quarto comum, com paredes reforçadas de 30 centímetros de concreto. As portas são de metal, com travas que vão fundo na parede. Geralmente, só há uma janela e esses locais não podem ter objetos frágeis.

O brasileiro Roberto Harari, que mora em Ra’anana, a 15 km de Tel Aviv, teve que utilizar o bunker que fica em seu apartamento durante os ataques do último sábado.

Em entrevista à rádio CNN, ele afirmou que o local é “um quarto normal, mas tem reforço de concreto, portas de aço e saídas especiais de respiração para caso de ataque químico”.

“Temos um minuto e meio entre as sirenes para correr para o bunker, quando estamos lá não escutamos mais nada”, completou Roberto. 

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