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População de Várzea Alegre se une em prol do Hospital São Raimundo

A corrida solidária arrecadou cerca de R$ 13 mil e vai ser doado à instituição hospitalar
21:30 | Abr. 28, 2017
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Moradores da cidade de Várzea Alegre, a 446,1 quilômetros de Fortaleza, participaram de uma corrida solidária e de um abraço simbólico em prol de arrecadar fundos para o Hospital São Raimundo Nonato. O movimento foi idealizado e organizado pelo grupo Runfire, com apoio de professores, estudantes, trabalhadores e atletas da cidade.

As ações aconteceram na noite da última quarta-feira, 26. Cerca de 650 pessoas se inscreveram pra participar da corrida, pagando uma taxa de adultos R$ 20 e crianças R$ 10. O total arrecadado foi de R$ 13 mil e doado ao hospital, que enfrenta dificuldades financeiras, devido à redução dos repasses do Governo Federal.

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O diretor técnico do hospital, Carlaine Aquino Sátiro Oliveira, explicou que o São Raimundo Nonato é uma unidade filantrópica e que mesmo não sendo um hospital público, 95% de sua receita e de seus atendimentos são provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele ressaltou que há cerca de dez anos, a tabela de repasses não sofre nenhum reajuste, embora, nesse mesmo período, o hospital tenha ampliado seu número de atendimentos. No período de janeiro a dezembro do ano passado, foram realizados um total de 111.844 atendimentos ambulatoriais, cirurgias e partos.

O gestor destaca a importância da unidade, que foi fundada há 52 anos, para a comunidade de Várzea Alegre. “Todos nós que fazemos parte do Hospital São Raimundo estamos envolvidos nessa luta, abraçando essa causa”, frisou.

Desde 2014, a unidade passou a ser hospital polo, atendendo também pacientes de outros sete municípios: Baixio, Cariús, Cedro, Granjeiro, Ipaumirim, Lavras da Mangabeira e Umari.

Cícero Rodrigues da Silva e Íris Fiúza, que fazem parte do grupo de atletas de Várzea Alegre, o Runfire, pontuaram sobre a iniciativa de realizar esse evento, aliando a conscientização da necessidade da prática esportiva como um fator preventivo para a saúde e o auxílio do hospital.

O secretário municipal de Administração do município, Antonio Gregório, afirmou que a unidade precisa de apoio financeiro. “Se não houver a colaboração adequada por parte dos governos estadual e federal não podemos deixar esse hospital fechar”, pontuou Gregório.

Amaury Alencar / Especial para O POVO

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