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Quatro pessoas são presas com 12 mil litros de combustível adulterado na BR-116

O armazenamento do combustível era feito de forma precária e sem normas de segurança. A prática oferece riscos de explosões e poluição do meio ambiente

13:38 | 03/07/2015
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu prender quatro suspeitos de adulteração e comércio ilegal de combustível, na manhã desta sexta-feira, 3, na BR-116, na região de Russas. A ação foi deflagrada após denúncias sobre o desvio e furtos do combustível envolvendo caminhões que transitavam na via.

Segundo a investigação da PRF, foram mapeados pontos de desvio com caminhões comuns (tanque de consumo) e caminhões tanques (carga principal) em Beberibe (fazenda no Distrito de Tapuio, km 97), Cascavel (em casa duplex no km 91) e Ocara (no sítio Bom jardim, no km 87). "Esses caminhões entravam nos locais e realizavam a transferência do diesel, gasolina, e álcool para outros veículos, galões ou depósitos. O combustível furtado era substituído por outro tipo de líquido, como água ou solvente", explicou a PRF, em nota.
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Após comprovar o crime, a PRF apreendeu 12 mil litros de combustível armazenados em recipientes inadequados, além de quatro armas de fogo e cerca de 100 munições de diversos calibres. ''O armazenamento do combustível era feito de forma precária e sem normas de segurança. A prática de furto e comercialização ilegal desse produto, além de crime, oferece riscos a pessoas que moram próximas a esses pontos clandestinos de comercialização", pontou a PRF.

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A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) foi acionada para avaliar os danos ambientais causados, pois o combustível que escorre no solo polui os lençóis freáticos. Ao todo, um efetivo de 60 agentes da PRF do Ceará, Pará, Amapá e Amazonas, em 15 viaturas, participaram da operação. Uma equipe da Polícia Civil também foi acionada para realizar o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

Os suspeitos, que não tiveram a identidade revelada, foram encaminhados para a Delegacia de Chorozinho, conforme a PRF.

Serviço
Denuncie o comércio ilegal de combustível no número 191

Redação O POVO Online
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