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Familiares tentam visitar detentos um dia após rebeliões e mortes em presídios

No Complexo Penitenciário Estadual de Itaitinga II, cerca de 50 pessoas aguardavam liberação para rever os detentos. Duas mortes foram registradas neste sábado no local
13:24 | Mai. 22, 2016
Autor O POVO
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Tipo Notícia
Mães aguardam na porta de unidades prisionais a liberação para visitas. O POVO esteve na manhã deste domingo no Complexo Penitenciário Estadual de Itaitinga II. Cerca de 50 pessoas aguardavam a liberação para rever os detentos. No sábado, 21, os agentes penitenciários declararam greve. A paralisação começou à meia-noite de sábado e durou até o fim da tarde, quando foi feito acordo com o Governo do Estado.

As visitas no Complexo Penitenciário Estadual de Itaitinga II, que inclui três casas de privação de liberdade, ocorrem aos sábados. Com a greve, as que aconteceriam ontem foram suspensas. Familiares de detentos se diziam apreensivos com a falta de informações.
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Segundo a dona de casa Célia Alves, a maior preocupação é para saber quais detentos estão vivos. “Meu filho estava doente e ninguém fala como está lá dentro. A gente nem sabe quem morreu. Sabemos que dois morreram queimados, mas não sabemos quem é”, disse.

Mortes

Conforme publicou O POVO, a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) confirmava duas mortes em rebeliões, na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) 3, em Itaitinga. Membros do Ministério Público Estadual (MPCE) informaram haver ao menos quatro. Fontes da Perícia Forense chegaram a falar em oito.

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