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Motoristas da Uber protestam contra taxistas no Cumbuco

Os motoristas da Uber alegam ainda que uma das motoristas que realiza trajetos entre Fortaleza e Cumbuco foi agredida no último domingo, 15. O Sinditaxi informou que a orientação repassada aos taxistas é não usar violência
16:04 | Jan. 17, 2017
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Tipo Notícia

Atualizado às 18h27min 

Um grupo de motoristas da Uber realiza ato contra taxistas, na tarde desta terça-feira, 17, na praia do Cumbuco, em Caucaia. O protesto tem o objetivo de denunciar ''violência praticada por taxistas'' contra os motoristas do serviço, conforme os manifestantes.

Os motoristas da Uber alegam ainda que uma das motoristas que realiza trajetos entre Fortaleza e Cumbuco foi agredida no último domingo, 15. A mulher, que prefere não se identificar, diz que foi cercada por 15 cerca de taxistas. "Eles bateram no meu carro e me ameaçaram. Fui machucada no braço quando um deles puxou minha pulseira. Estou com um advogado para cuidar isso e fiz exame de corpo de delito", contou a motorista.

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Davi Cavalcante, um dos motoristas da Uber que participam do ato, informou que a intenção é dialogar com os taxistas para evitar agressões. "Nós queremos conversa porque agrediram nossa amiga. Ficou chato e não podemos aceitar", disse.

A concentração foi iniciada às 14 horas em um posto de gasolina na CE-090. De lá, os motoristas começaram a se deslocar para o ato, marcado para ocorrer próximo à Associação de Bugueiros do local.

O presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditáxi), Vicente de Paula, negou agressões por parte dos taxistas e disse que não sabia do ato. “O sindicato não tem nenhuma informação, mas a nossa orientação aos motoristas de táxi é justamente não usar violência", completa.

Em nota, a Uber diz que considera "inaceitável" o uso de violência. "Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente. Orientamos os usuários a contatar imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. É importante também fazer um Boletim de Ocorrência para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis", diz o texto.

Redação O POVO Online

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