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Grupo explode posto de autoatendimento do Banco do Brasil em Cariré

Em 2018, foram registrados 46 ataques a instituições financeiras no Ceará
11:12 | Dez. 18, 2018
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Atualizada às 12h18min
 
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Suspeitos utilizaram explosivos para violar um caixa eletrônico do Banco do Brasil na madrugada desta terça-feira, 18. O ataque aconteceu em Cariré, microrregião de Sobral, distante 287,2 km de Fortaleza. Moradores escutaram tiros, gritos e o barulho da explosão.

De acordo com Bosco Mota, um dos diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará, o prejuízo maior é para a população. Ele diz que a Cidade tem apenas este caixa, que é um posto de autoatendimento do Banco do Brasil, e um outro do Bradesco. Bosco afirma que o prédio ficou quase totalmente destruído, mas não tinha dinheiro no caixa. “Erraram a mira lá. O pior é só a população, que fica sem assistência”, lamenta. 
 
Conforme nota da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os criminosos empreenderam fuga após o ocorrido e, até a publicação desta matéria, seguiam foragidos. Equipes da Delegacia Regional de Sobral, município próximo, foram deslocados até o estabelecimento para os primeiros levantamentos acerca do caso. A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também esteve no local.
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Segundo a SSPDS, agentes de segurança Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) estão sendo enviados ao município para acompanhar as investigações. Diligências seguem em andamento no sentido de apurar as circunstâncias do crime. 
 
Dados do Sindicato dos Bancários indicam que este é o 46º ataque a instituições financeiras no Estado em 2018. Anterior a esta, a tragédia de Milagres, do dia 7 de dezembro, marcou o 45º caso de ataque a bancos no Ceará. 
 
Série 
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Na última semana O POVO Online trouxe uma série de matérias sobre os ataques a bancos. Com dados colhidos pelo Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará (Seeb-CE), as reportagens apontam como os ataques se distribuem no território cearense, o modus operandi das quadrilhas, o número de casos ao longo da década, as instituições mais atingidas e as consequências dos ataques. 
 
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Redação O POVO Online 

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