Governo autoriza início da construção do Hospital Regional do Maciço de Baturité

Serão 239 leitos para atender a mais de 232 mil pessoas de 13 municípios, oferecendo serviços de média e alta complexidade em sete especialidades, além de servir como espaço de formação para estudantes da área da saúde

17:41 | Nov. 29, 2025

Por: Arthur Albano
Em evento neste sábado, 29, governador Elmano de Freitas assinou autorização de início das obras do Hospital Regional do Maciço de Baturité (foto: Divulgação/Governo do Ceará)

O Governo do Ceará autorizou o início das obras de construção do Hospital Regional do Maciço de Baturité neste sábado, 29. O evento contou com a presença do governador Elmano de Freitas que assinou a ordem de serviço acompanhado de figuras políticas importantes, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Romeu Aldigueri, e do prefeito de Baturité, Herbelh Mota.

O Hospital Regional contará com 239 leitos e pretende reduzir o número de transferências, além de ampliar o acesso a serviços de média e alta complexidade para a população do Maciço de Baturité.

Beneficiando mais de 232 mil cearenses, o hospital atenderá a população dos 13 municípios que integram o Maciço de Baturité, sendo eles: Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia e Redenção.

Hospital Regional terá sete especialidades e parceria com universidade

Com o nome de Hospital Polo Regional Papa Francisco, o equipamento receberá um investimento de 255,7 milhões para a 1ª etapa, que compreende a execução da obra.

No evento, a secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho declarou: “Hoje é um dia de festa, um marco histórico para Baturité e para a saúde pública estadual. Aqui assinamos a transformação da saúde de Baturité e de todo o Maciço”.

Quando estiver concluído, o hospital oferecerá sete especialidades: Emergência (porta aberta); Traumato-Ortopedia (porta aberta); Obstetrícia (porta aberta); Pediatria Clínica; Clínica Geral; Cirurgia Geral; e Cirurgia Obstétrica.

Com a implantação do curso de Medicina da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), a secretária reforçou que o hospital também será um espaço de formação.

“O hospital é um lugar de tratamento e cura, mas também de ensino. Ele será campo de internato para alunos de graduação da área da saúde, para residência médica e multiprofissional, além de espaço para pesquisa”, detalhou.

Além da prestação de atendimento à população, o hospital estadual também impactará a geração de empregos na região. No pico da obra, estima-se que serão 500 operários trabalhando na construção do equipamento.