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Casa da chacina no Porto das Dunas, em Aquiraz, está em região isolada

O POVO Online esteve no local um dia após o crime. Marcas de sangue ainda eram visíveis no gramado e no piso da varanda
17:59 | Jun. 04, 2017
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Tipo Notícia

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A casa de veraneio onde ocorreu a chacina, no Porto das Dunas, em Aquiraz, que deixou seis mortos, está localizada em uma região isolada, cercada por dunas. A matança foi realizada na noite deste sábado, 3. O POVO Online esteve no local na tarde deste domingo, 4.


Não há residências, nem comércio nas proximidades do imóvel. Diferente do dia movimentado de sábado, que cerca de 20 pessoas faziam uma festa na residência com carro de som, na tarde deste domingo, os únicos barulhos que se ouviam eram os ventos e o latido de um cachorro no interior da casa.

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Pelo portão, era possível ver várias latinhas de cerveja espalhadas pela casa, assim como roupas e calçados. Marcas de sangue ainda eram visíveis no gramado e no piso da varanda.


Devido aos muros altos da residência, o grupo armado responsável pela chacina precisou arrombar o portão de alumínio de acesso ao imóvel com um carro. Nesta tarde, o portão da casa permanecia danificado.

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Com dois andares, gramado, varanda e piscina, a casa já havia sido alugada pelas vítimas pelo menos em quatro oportunidades. Na matança, os corpos ficaram espalhados pelo gramado e pela varanda. Uma parte do grupo que sobreviveu estaria na parte superior da residência, quando houve o ataque. As informações preliminares da Polícia Civil são de que quatro homens encapuzados e armados invadiram o local e fugiram em dois carros.

 

Chacina

Até o momento, foi confirmada a identificação de uma vítima da chacina, Davi Saraiva Benigno. Ele foi preso em 2015 acusado de liderar no Ceará uma quadrilha de tráfico de drogas sintéticas. Todas as seis vítimas da matança são homens.

Alguns sobreviventes conseguiram fugir pulando o muro, enquanto outros escaparam por estar na parte superior do imóvel. De acordo com a Polícia Civil, ainda na noite de sábado e na madrugada deste domingo, várias testemunhas foram ouvidas na sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), especializada que investiga o caso.

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