Casos de Covid-19 no Ceará seguem crescendo entre jovens e adultos, diz Fiocruz
Dados foram apontados no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, 9Os casos de Covid-19 se mantém em crescimento no Ceará. De acordo com dados do Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nessa quinta-feira, 9, o índice segue crescendo "especialmente entre jovens e adultos", mas apresenta "sinais de desaceleração entre idosos”.
Documento traz informações referentes à Semana Epidemiológica 1 (que corresponde ao período de 29/12/2024 a 4/1/2025), e mostra um panorama da situação da patologia no Brasil e por estados.
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No cenário nacional, boletim aponta que a incidência semanal média da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 nas últimas semanas "tem apresentado maior impacto nas crianças pequenas e idosos". Já a mortalidade em razão da doença tem sido mais elevada entre pessoas acima de 65 anos.
Analisando por estados, o documento mostra que o Ceará segue apresentando crescimento de casos, tendência que já vinha sendo observada desde novembro de 2024. Conforme publicado na época pelo O POVO, o índice de diagnósticos chegou a ir de 794 na semana 47 para 3.722 registros na semana 48.
“No Ceará, mantém-se o aumento de casos de Covid-19 já constatado em boletins anteriores, especialmente entre jovens e adultos, com sinais de desaceleração entre idosos”, frisou em boletim pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz e coordenadora do InfoGripe.
De acordo com o IntegraSUS, plataforma da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), entre o dia 1° de janeiro recente e esta quinta-feira, 9, o Estado já registra 228 casos da doença.
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Ceará teve pico da doença em dezembro
Apesar da tendência de crescimento, o pico da doença no Estado, ligado a uma nova subvariante, ocorreu no dia 10 de dezembro e declinou rapidamente. Quem apontou cenário foi Antonio Silva, secretário executivo de Vigilância em Saúde, durante entrevista cedida ao O POVO nesta semana.
De acordo com Tanta (como secretário é conhecido), para seguir combatendo os índices da patologia o Estado tem colocado como foco principal da vacinação o grupo de risco que tem mais de seis meses da ultima dose, com reforço para pessoas idosas e para a população infantil.
O representante destacou que houve aumento da procura por vacina durante o último disparo de casos, mas destacou que a população ainda tem dificuldade de entender que a imunização contra a doença deve ser de rotina, fato que ocorre principalmente quando se refere a vacinação de crianças.
"Para desfazer a desinformação dos últimos tempos, no que se refere a vacinação de Covid para crianças, ainda é uma desafio (...) Uma das coisas que a gente tem que tentar desfazer é essa ideia de que criança não sofre com Covid", destacou Tanta.
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