Vacina bivalente contra a Covid-19 começa a ser aplicada nesta segunda

Na primeira fase, apenas grupos prioritários devem ser atendidos. Os imunizantes serão aplicados em todos os postos de saúde de Fortaleza. Elmano de Freitas, José Sarto e outras autoridades vão acompanhar a aplicação em um posto da capital a partir das 10h

Os postos de saúde de Fortaleza vão aplicar a vacina bivalente contra a Covid-19 de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, somente para o grupo contemplado nesta primeira fase da campanha: população imunossuprimida; idosos a partir de 70 anos de idade e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

O governador Elmano de Freitas, o prefeito José Sarto e outras autoridades vão ao posto César Cals de Oliveira Filho, no bairro Pici, em Fortaleza, para acompanhar o atendimento do público prioritário que será contemplado nesta primeira fase do programa. 

Para receber a vacina, basta ir a qualquer posto de saúde (não é necessário fazer agendamento) e apresentar documento original com foto e um comprovante de residência. As 26.800 doses serão aplicadas enquanto durar o estoque.

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No caso dos imunossuprimidos, além dos documentos de identificação, é necessário apresentar documentação que comprove a comorbidade. Pessoas acima de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência, tais como abrigos e casas de repouso, receberão o imunizante no local, assim como os funcionários dessas instituições. Profissionais de saúde serão destacados até as comunidades de indígenas, ribeirinhos e quilombolas para fazer a vacinação.

A segunda fase, prevista para começar em março, deve contemplar os idosos de 60 a 69 anos; a terceira fase, ainda sem data definida, vai atender gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz recentemente ou ainda amamentam). A quarta fase irá vacinar os profissionais da saúde e a quinta, as pessoas com deficiência permanente, assim como a população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.

De acordo com João Borges, secretário da Saúde de Fortaleza, a vacina bivalente não substitui o esquema primário de vacinação. “Caso a pessoa não tenha recebido a primeira ou segunda dose da vacina contra a Covid-19, ela deve completar seu esquema antes de receber o novo imunobiológico”, explica. Os intervalos mínimos desde a última dose da vacina devem ser de seis meses para idosos e de 28 dias para imunossuprimidos.

O Ministério da Saúde anunciou no começo de fevereiro o envio de doses da vacina bivalente para os estados. O Ceará deve receber 770 mil doses da vacina. Até o momento, 230 mil imunizantes já foram recebidos, conforme informado pela secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho, durante a transmissão ao vivo feita na sexta-feira, 24. Cada um dos 184 municípios está encarregado de definir o calendário de aplicação para cada fase.

Em Juazeiro do Norte, por exemplo, a vacinação também se inicia nesta segunda-feira. A população do grupo prioritário pode receber o imunizante de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, nos Vapt Vupts e em alguns postos de saúde. Neste primeiro momento, a meta é vacinar, no mínimo, 90% da população de cada grupo prioritário no estado.

Produzida pela Pfizer, a vacina bivalente, além de proteger contra o vírus original da Covid-19, também cobre a variante Ômicron, que é a versão mais transmissível da doença. Além da bivalente, as vacinas monovalentes, aplicadas até o momento, seguirão sendo ofertadas nas unidades de saúde para o público geral.

Veja quais condições de saúde são consideradas imunossupressoras:


Imunodeficiências primárias graves;
Quimioterapia para câncer;
Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
Uso de corticóides em doses maior ou igual a 20 mg/dia de prednisona ou equivalente, por período maior ou igual a 14 dias;
Uso de algumas drogas modificadoras da resposta imune;
Pacientes em hemodiálise;
Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

 

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