Ceará tem o menor número de queimadas desde 2015

Levantamento de dados do INPE compreende queimadas registradas entre janeiro e outubro no Estado

De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 1.264 focos de incêndio em vegetação no Ceará. O total para o período no Estado só foi menor em 2015. As informações do Monitoramento dos Focos Ativos do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que naquele ano foram 1.184 queimadas. Assim, o Ceará tem hoje o menor número de queimadas dos últimos sete anos. 

O levantamento indica que, em 2022, o mês de outubro foi o mês com mais focos detectados. Foram 793 queimadas apenas neste mês, o equivalente a mais que nove vezes o total de focos registrados durante o primeiro semestre (85).

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Comparando os primeiros dez meses deste ano com o mesmo período de 2021 é possível notar uma redução nas queimadas. Foram 1.917 no ano passado — 675 focos a mais que em 2022.

Os dados do Inpe mostram ainda que o ano com maior número de queimadas no Ceará entre janeiro e outubro foi 2003, quando os satélites identificaram 3.418 focos. Já o ano com menos registros foi 1999, com apenas 786 focos de incêndio em vegetação no mesmo intervalo de meses.

Satélites detectam focos de queimada no Ceará

Para detectar os focos de queimada, são utilizados todos os dez satélites que possuem sensores óticos operando na faixa termal-média de quatro micrômetros e que o Inpe consegue receber. 

Para os satélites de órbita polar (NOAAs, a 800 km acima da superfície, e TERRA e AQUA, a 710 km), trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo precisa ter pelo menos cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura para ser detectada. Para os geoestacionários, a 36 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada. 

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