Escolas públicas do Ceará recebem placas solares para geração de energia limpa

Implantação das placas solares deve gerar economia de R$ 1 milhão por ano, diz Seinfra

A adoção e o incentivo à produção de energia limpa já é uma realidade em 17 escolas cearenses. A implementação de placas fotovoltaicas é uma iniciativa das secretarias da Infraestrutura (Seinfra) da Educação (Seduc) do Ceará. De acordo com as pastas, a meta é que, até o final deste ano, mais 15 unidades de ensino recebam implantação das placas solares, totalizando 32 escolas produzindo energia limpa.

A implantação dos sistemas é uma das ações da atual política energética do Estado. De acordo com o secretário da Infraestrutura, Lucio Gomes, a ideia da instalação de placas fotovoltaicas em escolas públicas foi estratégica.

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“Nós pensamos em incentivar a produção de energia limpa e de fontes renováveis e não há melhor lugar para investir em sustentabilidade e tecnologia do que em nossas escolas”, explica o gestor.

Escolas que receberam placas solares:

  • EEEP Maria Mosa Da Silva (Ocara)
  • EEM Maria José Magalhães (Morrinhos)
  • EEFM Professor Luis Felipe (Sobral)
  • EEM Prefeito Dario Campos Feijó (Martinópolis)
  • EEM Maria Neusa Araujo Moura (Santa Quitéria)
  • EEEP Gerardo José Dias De Loiola (Forquilha)
  • EEEP Professor Sebastião Vasconcelos Sobrinho (Tianguá)
  • EEEP Deputado José Maria Melo (Guaraciaba Do Norte)
  • EEMTI Jose Nilton Salvino Franco (Caridade)
  • EEM Doutor Andrade Furtado Ii (Quixeramobim)
  • EEEP Avelino Magalhães (Tabuleiro Do Norte)
  • EEEP Professora Maria Célia Pinheiro (Pereiro)
  • EEFM Doutor Gentil Barreira (Fortaleza - Conjunto Ceará)
  • EEM Ana Noronha (Parambu)
  • EEM Maria Dolores Petrola (Arneiroz)
  • EEEP Valter Nunes De Alencar (Araripe)
  • EEEP Paulo Barbosa Leite (Caririaçu)

De acordo com o secretário, a seleção das escolas que receberam e que ainda vão receber as placas teve como critério o porte das unidades de ensino e os gastos com a conta de energia de cada uma das unidade.

“Foi muito difícil a decisão dessas 32 escolas. Essa escolha foi tomada junto à Seduc, que nos passou a lista das escolas que demandavam maior orçamento para essas questões. Isso há cerca de dois anos. Agora conseguimos ir adiante”, detalhou Lúcio Gomes.

Energia limpa: educação e tecnologia 

Uma das escolas que recebeu a política de energia limpa foi a Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Sebastião Vasconcelos Sobrinho, localizada no município de Tianguá.

De acordo com o diretor da unidade, o professor Benedito Braz, a escola se adaptou muito bem com as placas solares, instaladas em junho deste ano e inauguradas em 8 de agosto. 

Energia solar na escola profissional de Tianguá foi inaugurada em 8 de agosto
Energia solar na escola profissional de Tianguá foi inaugurada em 8 de agosto (Foto: Benedito Braz/Arquivo Pessoal)

“A instalação foi muito tranquila e não atrapalhou a rotina da escola, com barulho. Apesar de ter demorado o processo de instalação. As placas foram instaladas em junho e, até agora, não houve nenhuma interrupção de energia. No geral, é até imperceptível”, conta o profissional.

Ele conta que não tem acesso direto às contas de energia ou ao consumo médio da unidade de ensino. Ele constata, no entanto, que a escola se beneficiou da implantação e que o consumo elétrico vem quase que diretamente da energia solar, pois as atividades no local acontecem em sua maioria durante o dia.

O diretor explica que a escola profissional conta com seis opções de cursos técnicos: desenvolvimento de sistemas, informática, estética, agropecuária, contabilidade e administração.

Para Benedito, ter as placas instaladas na escola pode ser uma oportunidade para incentivar ainda mais a educação técnica dos alunos.

“As placas foram instaladas recentemente, então ainda não exploramos tanto, mas os alunos da Informática já foram analisar e ver como elas foram instaladas. Também é interessante para os alunos de Agropecuária, com a questão da preservação ambiental e a diminuição da emissão de poluentes na produção de energia elétrica”, constata o educador.

Conforme a Seduc, a instalação nas escolas ainda dialoga com as competências curriculares do ensino médio.

"A análise dos fenômenos naturais e processos tecnológicos, por exemplo, faz parte do conjunto de competências desenvolvidas na área de Ciências da Natureza, e refletem sobre ações individuais e coletivas que possam aperfeiçoar processos produtivos, minimizar impactos socioambientais e melhorar as condições de vida em âmbito local, regional e global", diz nota da pasta.

Cerca de R$ 8,8 milhões foram investidos na política, oriundos do Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída do Ceará (FIEE) e administrado pela Seinfra.

Segundo a Seduc, quando todas as 32 escolas do contrato estiverem com os sistemas em funcionamento, a estimativa é de que aproximadamente R$ 1 milhão por ano sejam economizados nas contas de energia elétrica.

Escolas que estão em processo para receber as placas fotovoltaicas:

  • EEM Helenita Lopes Gurgel Valente (Fortim)
  • EEEP Leopoldina Gonçalves Quezado (Aurora)
  • EEM Maria Daurea Lopes (Iguatu)
  • Liceu De Acopiara Deputado Francisco (Acopiara)
  • EEM Professor Gabriel Epifânio Dos Reis (Icapuí)
  • EEFM Professor Aloysio Barros Leal (Fortaleza - Barroso)
  • EEM Professora Eudes Veras (Maracanaú)
  • EEM Padre Coriolano (Pacajus)
  • EEMTI Tabelião José Ribeiro Guimarães (Pentecoste)
  • EEMTI Vicente Antenor Ferreira Gomes (Miraíma)
  • Ceja Professor Luiz Bezerra (Crateús)
  • Colégio Estadual Paulo Sarasate (Canindé)
  • EEEP Professor Plácido Aderaldo (Mombaça)
  • EEEP Maria Violeta Arraes De Alencar Gervaiseau (Crato)
  • EEFM Jose Bezerra Menezes (Juazeiro Do Norte)

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