Em fevereiro, seca no Ceará alcança estabilidade de 89%; entenda o que significa

Segundo o Monitor de Secas, a taxa de fevereiro representa a menor área com o fenômeno no Estado desde dezembro de 2020

O Ceará atingiu estabilidade de área com seca no patamar de 89%, no último mês de fevereiro. É o que mostra o Monitor das Secas, e o índice representa a menor área de cobertura seca no Estado desde dezembro de 2020, quando 83% do território cearense registrou estiagem.

Em termos de severidade, a área com seca moderada seguiu presente em 3% da unidade federativa. Além disso, outros 86% do território passaram por seca fraca. Esta é a menor severidade desde dezembro de 2020, quando a seca moderada não foi registrada e houve seca fraca em 83% do Ceará.

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O Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes de até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

Desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. A ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

 

Nordeste e Brasil

Devido às chuvas abaixo da média nos últimos meses, a seca ressurgiu no Noroeste do Maranhão e avançou em Pernambuco em fevereiro. No sentido oposto, devido às chuvas acima da normalidade, a seca grave recuou no Nordeste e no Centro do Rio Grande do Norte, e a seca fraca desapareceu no Sudoeste da Bahia. No Nordeste a área com seca avançou de 34% para 36%, mas segue sendo a menor em termos percentuais entre as regiões observadas.

Considerando o recorte por região, o Sul registrou o maior percentual de área com seca, mantendo os 98% entre janeiro e fevereiro. No Centro-Oeste e no Sudeste houve respectivamente um recuo do fenômeno de 60% para 56% e de 54% para 49%, sendo a primeira vez que mais da metade do Sudeste ficou livre do fenômeno, desde que os quatro estados da região passaram a ser monitorados em novembro de 2020.

 

 

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