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Governo lança 1.111 bolsas para mestrado e doutorado; maioria para áreas da Saúde e Tecnologia

O programa de bolsas de formação acadêmica cearense lançado é, proporcionalmente, o maior do Brasil
11:21 | Mar. 12, 2020
Autor Catalina Leite
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Catalina Leite Repórter do OP+
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Tipo Notícia

Atualizada às 13h55min desta quinta-feira, 12

As universidades federais, estaduais e institutos de pesquisa do Estado dividem R$ 23,7 milhões de investimento do Governo do Ceará por meio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). Serão 629 bolsas de mestrado e 482 de doutorado, contempladas pelo edital 05/2019 - Programa de Bolsas de Formação Acadêmica.

Para o presidente da Funcap, Tarcísio Pequeno, “a Ciência é a construção do futuro de uma sociedade”. “A concessão de bolsas é uma ação costumeira da agência, o que temos a celebrar neste ano é o volume de incentivos e o tamanho da estrutura de pesquisa que temos no Estado”, avalia.

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De acordo com o secretário da Ciência e Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará, Inácio Arruda, as áreas de Saúde e Tecnologia serão as principais beneficiadas pelo programa. Hidrologia, Física, Matemática, Química e Biologia são outros dos cursos auxiliados.

Ainda, Inácio garante que 100% da demanda das instituições do interior do Estado foram atendidas, justamente para suprir histórico de pouca assistência. Enquanto isso, Fortaleza e Região Metropolitana poderão receber mais bolsas, a partir da necessidade de algumas instituições, afirma o secretário.

"Proporcionalmente, é o maior programa do Brasil. É uma política contra os cortes do governo federal", explica Inácio. Ele também ressalta a importância de valorizar os centros de pesquisa estaduais para o crescimento da ciência brasileira: "A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) baseia suas pesquisas dentro dos laboratórios dos nossos estados, das nossas universidades federais", conclui.

O governador Camilo Santana (PT) afirma que o número de bolsas cedidas para a pós-graduação é 6% a mais que em 2019. Ele reforça que o investimento nos pesquisadores garante que o Estado encontre soluções para "os problemas do dia a dia".

"O Brasil tem diminuído as bolsas ofertadas para os alunos de pós-graduação. E aqui [no Ceará], nós estamos fazendo o contrário, estamos ampliando para suprir um pouco a demanda por causa desses cortes", diz. "Quando você corta investimentos na Educação e na Ciência e Tecnologia, é um equívoco. É um atraso para o País", critica Camilo.

Com informações da repórter Marcela Tosi.

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