Logo O POVO+

Jornalismo, cultura e histórias em um só multistreaming.

Participamos do

Bolsonaro chama cearense de "cabeçudo" e diz que pretende visitar Crateús

Fala ocorreu durante transmissão ao vivo no Facebook do presidente Jair Bolsonaro durante o I Encontro Cearense de Apoiadores do Aliança pelo Brasil
17:39 | Jan. 04, 2020
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Atualizada às 18h25min

O presidente Jair Bolsonaro participou do I Encontro Cearense de Apoiadores do Aliança pelo Brasil, que ocorre neste sábado, 4, por meio de live no Facebook. Na transmissão, o presidente afirmou que deseja conhecer a cidade cearense de Crateús com sua filha e chegou a afirmar que no Ceará "todo mundo é cabeçudo". O evento ocorre no Hotel Praia Centro, na Praia de Iracema,reunindo políticos e outros apoiadores pelo partido criado por Bolsonaro.

Leia também: General Theophilo diz que apoiará candidatos do Aliança: "Partido nasce sem vícios"

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

No ao vivo, o presidente também comentou sobre a segurança pública do Estado e afirmou que falou com o governador Camilo Santana (PT) sobre a questão em uma conversa “tranquila”.

“Tivemos uma crise no Ceará”, afirmou o presidente, no ao vivo. Em janeiro de 2019, o Estado passou por um problema de segurança pública quando uma série de ataques criminosos ocorreram em represália a mudanças no sistema penitenciário. Depois, em setembro, mais veículos e lojas foram incendiados. Sobre a segurança, Bolsonaro afirma que teve conversas “tranquilas” e “muito boas” com o governador Camilo Santana (PT).

Após participação em encontro, o presidente aproveitou a live para se defender de críticas por não ter vetado a criação da figura do juiz de garantias. Jair Bolsonaro afirmou que a novidade não vai "causar problema" nem prejudicar investigações. "Sou vidraça, decisões que eu tomo as vezes desagradam pessoas", comentou, citando comentários de seguidores que o acusaram de tentar proteger o filho, Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), de investigação que é alvo.

"Eu tive dificuldade em entender o juiz de garantia", continuou o presidente, explicando que foi assessorado para entender a medida. "Veio o juiz de garantias, ouvi muita gente, e resolvi não atender alguns pedidos. Isso já existe no Brasil sem esse nome técnico, são as centrais de inquérito. Até na Lava Jato não foi só o (Sergio) Moro que trabalhou", disse. O ministro da Justiça, Sergio Moro, é contra a novidade e aconselhou o presidente a vetar o dispositivo.

Bolsonaro também aproveitou o assunto para destacar um veto da nova legislação, relativo ao aumento da pena para crimes cometidos nas redes sociais. O Congresso havia determinado que, nesses casos, a punição seria três vezes maior para cada tipo de ato. Para Bolsonaro, se o veto for derrubado, será um "grande passo para a censura na internet".

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar