Traficada, aranha fóssil que homenageia Pabllo Vittar retorna ao Cariri

A Cretapalpus vittari foi levada do Cariri aos Estados Unidos por vias suspeitas. Após descrição da nova espécie de aranha e questionamento dos brasileiros, paleontólogo estadunidense ajuda na devolução do material

A aranha fóssil Cretapalpus vittari, descrita neste ano por um pesquisador estadunidense e que homenageia a drag queen Pabllo Vittar, foi devolvida para o Cariri. Junto com ela, outras 35 aranhas fósseis caririenses que estavam no acervo da Universidade do Kansas (EUA). A notícia de retorno do material foi antecipada pelo O POVO Mais (OP+) na última quarta-feira, 6 de outubro.

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O fóssil extremamente bem preservado da aranha - a mais velha já registrada na América do Sul - é oriundo da Chapada do Araripe, no Ceará, e causou polêmicas e suspeitas sobre como a aranha foi parar nos Estados Unidos. Após a mobilização dos paleontólogos brasileiros, o autor principal do estudo, Matthew R. Downen, se colocou à disposição para facilitar a devolução do material. 

"Foi tudo amigavelmente, num acordo entre instituições, sem necessidade de envolver nenhum processo jurídico", comemorou, em entrevista ao OP+ na semana passada, o paleontólogo Renan Bantim, professor temporário da Universidade Regional do Cariri (Urca) e curador do Museu Paleontológico Plácido Cidade Nuvens. Ela e as outras 35 aranhas agora integram o acervo do museu de Santana do Cariri (CE).

OP+ tem acompanhado a história da Cretapalpus desde o começo, além de outros casos de suspeita de tráfico de fósseis. 

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Aranha fóssil Cariri tráfico de fósseis pabllo vittar

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