Desaparecimento de brasileira em trilha de vulcão: veja o que se sabe
Brasileira desapareceu há mais de 50 horas após cair em trilha de vulcão na Indonésia; família cobra resgate e denuncia omissão da embaixada
18:45 | Jun. 22, 2025
Uma trilha turística em um vulcão ativo na Indonésia transformou-se em cenário de desespero e mistério. A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, natural do Rio de Janeiro, está desaparecida há mais de 50 horas após uma caminhada no vulcão do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, uma das áreas mais visitadas do país asiático.
Brasileira segue desaparecida após cair em trilha de vulcão na Indonésia; CONFIRA
Enquanto o tempo avança e as condições climáticas dificultam as buscas, a família cobra ação urgente das autoridades locais e denuncia irregularidades nos vídeos divulgados pela embaixada brasileira.
O caso mobiliza redes sociais, autoridades brasileiras e indonésias.
Desaparecimento de brasileira: o sumiço e local
Segundo informações da Agência Brasil, Juliana realizava uma trilha no vulcão Rinjani, quando teria escorregado e caído em uma área de difícil acesso durante o trajeto.
O acidente ocorreu na sexta-feira, 20, e desde então, equipes de resgate têm enfrentado obstáculos severos para alcançar a jovem. A região é conhecida por sua geografia acidentada e atividade vulcânica constante.
Desaparecimento de brasileira: ventos fortes atrasam operações de resgate
Os trabalhos de resgate foram suspensos temporariamente neste domingo, 22, devido a ventos fortes e instabilidade climática. A operação de resgate, que depende do uso de helicópteros e cordas, tem enfrentado dificuldades por conta da topografia e do risco de novas quedas na área do acidente.
Já são mais de 50 horas desde o acidente sem que a brasileira tenha sido encontrada, o que aumenta a apreensão da família e de autoridades brasileiras.
As buscas envolvem bombeiros, equipes de montanhismo e unidades locais de resgate, mas até agora não houve sucesso na localização de Juliana.
Desaparecimento de brasileira: família contesta versão oficial e cobra agilidade
A situação tem gerado tensões entre os familiares da jovem e a embaixada do Brasil na Indonésia. A Gazeta Brasil revelou que a família acusa representantes diplomáticos de manipular vídeos do suposto local do acidente e de não fornecer informações claras sobre o andamento do resgate.
A irmã de Juliana, em vídeos divulgados nas redes sociais, chegou a afirmar que os materiais enviados “não condizem com a realidade” e que estão “forjando informações para encerrar o caso”.
O Jornal da Fronteira também repercutiu o posicionamento da família, destacando o relato da irmã, que está em contato direto com os serviços locais e diz não confiar na atuação da embaixada brasileira em Jacarta.
Segundo ela, a família considera contratar uma equipe particular de busca, caso a situação não evolua nas próximas horas.
Desaparecimento de brasileira: autoridades brasileiras cobram respostas
O caso já chegou às autoridades do Brasil. O prefeito de Niterói, Axel Grael, cobrou por mais agilidade no resgate e reforçou que está em contato com o Itamaraty para acompanhar a situação de perto.
Segundo o jornal O São Gonçalo, a prefeitura ofereceu apoio logístico e psicológico à família da jovem e busca pressionar os canais diplomáticos brasileiros para ampliar a cooperação com a Indonésia.
Arqueólogos encontram afresco raro em cidade destruída por vulcão; VEJA
Desaparecimento de brasileira: próximos passos
Ainda não há previsão concreta para a retomada integral das buscas. As equipes locais seguem monitorando as condições meteorológicas e aguardam uma melhora para intensificar as ações de resgate.
Enquanto isso, o caso continua a repercutir nas redes sociais e na imprensa internacional, aumentando a pressão sobre os governos da Indonésia e do Brasil para uma resposta eficaz e transparente.