Alunos expulsos por atos obscenos serão reintegrados, após autorização da Justiça

A faculdade havia decretado a expulsão dos 15 alunos, mas a Justiça de São Paulo reconsiderou o retorno dos universitários; entenda

23:13 | Set. 26, 2023

Por: Caynã Marques
Estudantes de medicina simulam masturbação durante jogo feminino de vôlei, em São Paulo (foto: Reprodução/ X )

A 6ª Vara do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) emitiu uma liminar nesta terça-feira, 26, concedendo o direito de 15 alunos retornarem às suas atividades curriculares no curso de Medicina na Unisa.

A faculdade tinha optado pela expulsão após viralizar vídeo durante uma partida de um campeonato universitário, com atos obscenos.

Uma ação movida por dois alunos solicitava a reintegração, mas a decisão servirá para todos os outros. Suas defesas alegaram que durante a decisão de expulsão, os calouros sequer foram ouvidos.

Após a liminar, eles já deverão retornar à sala de aula nesta quarta-feira, 27, de acordo com o advogado de defesa.

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Alunos expulsos por atos obscenos; relembre o caso

O caso aconteceu em abril, em São Carlos-SP, mas ganhou visibilidade na mídia após viralizar na semana passada. Os alunos da Unisa simularam masturbação, além de correrem seminus, durante uma partida de vôlei feminino, em um torneio entre universidades de Medicina.

A faculdade só optou pela expulsão após a repercussão do caso, cinco meses após a real data dos acontecimentos.

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Alunos expulsos por atos obscenos; o que diz a faculdade

A faculdade declarou que irá ajudar nas investigações contra os alunos. A opção de expulsão ainda segue em tese, mas caso a Justiça mantenha direito de assistir às aulas, outra opção seria cumprir penas pedagógicas.

“A universidade vai cumprir a determinação judicial e respeitar o direito de defesa. Já instauramos um processo administrativo para apurar o caso”, diz Marco Aurélio Carvalho, advogado que representa a Unisa.

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