Exame confirma DNA de dentista acusado de estupro no DF

Gustavo Najjar, dentista especializado em harmonização facial, foi preso após acusação de oito vitimas, no Distrito Federal; veja

Um dentista de 37 anos foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no último dia 12 de setembro após acusação de uma paciente. Até o momento, outras sete mulheres prestaram queixa contra Gustavo Najjar, que atendia no Centro de Brasília. Neste sábado, 23, exame confirmou que o DNA encontrado na vítima era do dentista.

O laudo elaborado pelo Instituto de Médico Legal (IML) também atestou a presença de espermatozoides em material biológico colhido da vítima; o mesmo material foi encontrado em peças de roupa da mulher.

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As duas amostras haviam sido encaminhadas ao Instituto de Pesquisa e DNA Forense para serem confrontadas com material genético do suspeito.

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Dentista influencer é preso acusado de estupro

Gustavo era famoso no meio estético, na área de harmonização facial. Em seu Instagram, somava pouco mais de 13 mil seguidores e compartilhava o resultado de seus pacientes.

Nas suas redes sociais, afirmou que já havia feito cerca de 11 mil atendimentos e oferecia cursos de harmonização e estética facial.

Logo após a prisão, o dentista desativou as redes sociais.

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Primeira acusação contra dentista no DF

Uma influencer de Brasília foi a primeira a prestar queixa contra Gustavo. A jovem relatou que o dentista entrou em contato via rede social com uma proposta para ela se tornar paciente-modelo.

No depoimento da vítima, ela relatou que a consulta foi agendada em horário por volta das 17 horas, quando só havia o dentista no consultório. No local, após a vítima contar que realizou algumas cirurgias estéticas, Gustavo teria pedido para que ela retirasse a vestimenta, alegando que precisaria fazer uma avaliação.

A moça relatou que concordou em mostrar seus procedimentos. No entanto, o acusado, quando estava analisando os glúteos da paciente, teria dito que precisava “testar a sua sensibilidade” e lhe deu um tapa.

A vítima afirmou que queria ir embora. Naquele momento, o dentista a agarrou e a forçou a manter relação sexual, conforme a denúncia.

Ela disse ter gritado, porém o criminoso teria reagido lhe puxando e rasgando sua calça, afirmado que ninguém a escutava, pois não havia mais ninguém por perto no consultório.

Em pânico, a vítima contou que não conseguiu mais resistir e foi estuprada. Logo após o crime, conforme a vítima, o dentista teria agido como se nada tivesse acontecido, entrando em assuntos de procedimentos estéticos.

Prisão

A denúncia foi feita no dia 17 de agosto no 5º Distrito Policial de Brasília, e mais mulheres apareceram afirmando que também já haviam sido violadas pelo dentista. A Polícia Civil do Distrito Federal então decretou a prisão de Gustavo.

Apesar de entrar em contato com a Polícia, quatro das oito mulheres optaram por não registrar um Boletim de Ocorrência por medo da repercussão com familiares e amigos. Os responsáveis pela investigação do caso acreditam que podem existir mais vítimas do dentista.

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