Pais denunciam diretor de escola por "pegadinha educativa" com produtos que simulavam urina
Segundo relatos, diretor da escola identificado como Rubens da Silva, jogou contra os alunos um balde d'água com gelatina de maracujá, fingindo ser urina.
Uma "pegadinha educativa", em uma escola de São Paulo, virou motivo de ação policial. Pais de alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola particular de Avaré (SP) procuraram a Polícia Militar após problemas causados por uma "brincadeira" do diretor. Segundo os relatos, o homem, identificado jogou contra os alunos um balde d'água com gelatina de maracujá, fingindo ser urina.
A situação gerou uma confusão no banheiro e um dos alunos chegou a atirar o balde contra o homem, que se escondeu na sala da direção. A Polícia foi chamada para atender ao tumulto no colégio e os pais abriram um Boletim de Ocorrência contra o diretor. As informações são do g1.
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Resposta do diretor da escola
Nas redes sociais, o dono do colégio, Rubens da Silva, afirmou que a ideia era fazer um vídeo de pegadinha para exibir na formatura dos alunos. "Achei que depois a gente daria risada disso".
O diretor tentou justificar a ação elencando supostos problemas causados pelos alunos: “Alguns alunos entraram no banheiro e tinham molhado todos os papéis e tacado no banheiro inteiro. Na verdade, isso foi só o acúmulo de problemas e depreciações que vinha acontecendo no prédio há muito tempo”.
“A gente tinha urina e fezes na parede. Tinha mais urina em qualquer outro lugar que na privada. Os meninos já travaram as portas do banheiro por dentro, deixando a escola toda sem sanitário masculino. Os alunos riscam a parede também. Está tudo destruído”.
Em posicionamento, Rubens também disse que jogou o balde com água amarela para dar uma lição nos alunos que sujam o banheiro da escola. "Era para ser uma brincadeira. Eu queria conversar com eles sobre a importância de respeitar as pessoas que cuidam do prédio [...] Desculpas aos envolvidos, se de alguma forma eu fui imprudente", finalizou.
Por fim, o diretor se queixou da falta de atenção às ações dos filhos na escola: “Eu ligava para os pais, por causa do mau uso [dos equipamentos da escola], e os pais falavam que era brincadeira. Resolvi brincar [também].”