Projeto que diz ter recebido carne podre em SC gera suspeitas

Nos últimos dias uma publicação do projeto Alimentando Necessidades, que doa alimentos para pessoas em situação de rua, tem viralizado nas redes sociais. No post, uma das coordenadoras do projeto mostra mensagens de uma proposta de doação de carne podre. 

Após toda a repercussão do caso, o projeto virou alvo de uma série de denúncias e suspeitas sobre a veracidade da ação que acontece em Blumenau, Santa Catarina.

No último fim de semana, o termo "Marmitagate" ficou em alta nas redes sociais. O motivo: um dossiê montado por um grupo de pesquisa autônomo, o que causou desconfiança em quem já havia feito doações e em pessoas que seguiam o Alimentando Necessidades.

Alimentando Necessidades: quem está por trás do projeto

O grupo que levantou o dossiê contra o projeto social, destacou uma série de contradições acerca de publicações das coordenadoras Eduarda Poleza e Taynara Motta. 

Histórias comoventes e com grande imapcto social eram alvos das postagens no Twitter do Alimentando Necessidades, entre elas um caso mais antigo e grave, em que Taynara conta sobre uma experiência de estupro que teria sofrido. 

Apesar de um caso sério, a desconfiança da existência de Taynara cresceu após a moça não ser encontrada em nenhuma outra rede social. Uma pesquisa de dados de sistemas do governo do estado não conseguiu encontrar nenhuma Taynara Motta morando em Blumenau.

À medida em que a desconfiança eumentava nas redes sociais, as duas coordenadoras publicaram vídeos para provar que existiam, mas apenas o de Duda foi considerado verdadeiro, enquanto o de Taynara foi apontado como falso por causa de supostos filtros de imagem e voz utilizados. 

O vídeo de Duda permanece no perfil e ela disse que faria uma live com Tayana nesta segunda-feira, 26, às 21h.

Alimentando Necessidades: entenda como tudo começou

Antes de ser o projeto atual, o Alimentando Necessidades era um perfil de  de auxílio chamado Absorvendo Necessidades, que arrecadava dinheiro para comprar e distribuir absorventes para mulheres em situação de pobreza menstrual.

Após a mudança de nome, internautas constataram que o projeto repetia fotos das ações sociais, e que as mesmas eram sempre datadas de 2021 e sem qualquer atualização de entregas das marmitas. 

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