SP: Mulher é presa suspeita de matar amigo para assumir identidade e bens dele

A prisão da mulher aconteceu na segunda-feira, 29. O cúmplice ainda está foragido

Uma mulher foi presa suspeita de ter assassinado o amigo e assumir a identidade dele para ter posse dos bens dele. A prisão foi realizada pela Polícia Civil de São Paulo nessa segunda-feira, 29, em São Bernardo do Campo.

Maryana Elisa Rimes Paulo, de 49 anos, passou mais de um ano utilizando a identidade do amigo Marcelo do Lago Limeira e movimentou cerca de R$ 1 milhão do patrimônio dele, segundo o G1 São Paulo.

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Maryana é uma mulher trans, que atua como cantora e maquiadora. Ela teria conhecido Marcelo em festas. O rapaz morava sozinho e recebia apoio financeiro de uma tia, além de ter alguns imóveis alugados em nome dele.

Marcelo tinha dado início ao processo de transição de gênero, pois queria ser reconhecido como mulher. No mês de maio de 2021, ele realizou a primeira cirurgia no rosto e, após o procedimento estético, foi visto pela última vez entrando em casa com o rosto coberto.

Durante o processo de recuperação, Maryana passou a morar na mesma residência do amigo, como se estivesse cuidando dele. No entanto, foi descoberto pela Polícia que Maryana matou Marcelo dentro de casa com doses excessivas de remédios e passou a assumir a identidade e os bens do rapaz.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), o homicídio ocorreu em 21 de maio de 2021. O corpo do homem foi encontrado somente em julho de 2021 e desde então a indiciada, junto de outro procurado, que foi cúmplice dela no crime, se passavam pela vítima para utilizar os cartões e as contas bancárias.

O cúmplice teria ajudado Maryana a se livrar do corpo em uma chácara alugada de Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, de acordo com o portal Metrópoles. Juntos, eles queimaram o corpo de Marcelo e, posteriormente, tentaram enterrar os ossos.

Os restos mortais, no entanto, foram abandonados na estrada Edgar Máximo Zambotto, que interliga a Grande São Paulo ao município de Jundiaí. O esquema criminoso só começou a ser descoberto em abril deste ano, após a movimentação do dinheiro da vítima no banco. Lá, a gerente suspeitou que havia algo de errado, pois conhecia Marcelo, e avisou à Polícia,

Maryana foi presa nessa segunda-feira, 29, e o cúmplice segue foragido da Justiça. Eles devem responder ao processo judicial pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos.

 

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