Condenado por matar 3 pessoas em colisão de carros deve ir para presídio de segurança máxima em Pernambuco

João Victor Ribeiro de Oliveira, de 29 anos, foi considerado culpado pela colisão que matou três pessoas e deixou outras duas gravemente feridas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em novembro de 2017

O réu João Victor Ribeiro de Oliveira, de 29 anos, foi considerado culpado pela colisão que matou três pessoas e deixou outras duas gravemente feridas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em novembro de 2017. O veredicto foi lido pela juíza Fernanda Moura de Carvalho, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, nesta quinta-feira (17). Atualmente, João Victor está no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste da cidade, mas deve ser transferido para um presídio de segurança máxima, segundo a magistrada.

A pena determinada foi de 29 anos, quatro meses e 24 dias de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de triplo homicídio duplamente qualificado (perigo de vida e recurso que impossibilitou defesa das vítimas) e dupla tentativa de homicídio. Além disso, foi determinado o cancelamento da Carteira Nacional de Habilitação do condenado. A defesa pode recorrer da decisão em segunda instância.

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 "A princípio, ele permanece onde está porque a sentença ainda é provisória, passível de recurso. Transitando em julgado, a condenação tornando-se definitiva, ele será encaminhado a um presídio de segurança máxima, provavelmente a Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, no Grande Recife", explicou a juíza.


Os advogados de defesa do réu não falaram com a imprensa após o resultado do júri. A tese defendida por eles, durante a fase de debates, foi de que o réu seria dependente químico e que ele não teria controle dos atos no momento da colisão. O júri popular descartou a tese de semi-imputabilidade.
A acusação sinalizou que pedirá aumento da pena. "Estamos satisfeitos com a justiça feita, porém, não estamos satisfeitos com a pena. Nós recorremos. Acreditávamos que a pena seria superior a 30 anos", afirmou a promotora de Justiça Eliane Gaia.


João Victor bateu no carro que o advogado Miguel Motta conduzia, no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Cônego Barata. A esposa do advogado, Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, o filho do casal, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, e a babá Roseane Maria de Brito Souza, que estava grávida, morreram. Miguel e a filha, Marcela Motta, sobreviveram. Ela permanece com sequelas.

 

Do Jornal do Commercio para a Rede Nordeste

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