Mulher passa mal e morre em festa em SP, mas banda continua tocando

Algumas pessoas do público filmaram a vítima sendo socorrida e relataram indignação pelos músicos não pararem o som enquanto a mulher era socorrida

Uma mulher de 31 anos morreu na noite do último sábado, 21, em uma festa em Guarulhos, São Paulo. Identificada por amigos como Marina Gomes Vieira, ela passou mal durante a despedida de solteira de uma amiga. Em vídeos do evento, é possível ver que a banda que tocava no local seguiu com a apresentação durante o atendimento da vítima. As informações são do O Globo e do EXTRA.

Algumas pessoas do público filmaram a vítima sendo socorrida e relataram indignação pelos músicos não pararem o som enquanto Marina era socorrida. Segundo amigos da vítima ao jornal EXTRA, a mulher começou a se sentir mal depois de tomar uma cerveja e de uma rodada de tequila. Alguns minutos depois, ela relatou que não estava passando bem.

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"Primeiro ela teve uma convulsão, depois uma parada cardíaca. Ela foi reanimada duas vezes antes de chegar o socorro. Enquanto isso, o samba não parava de tocar. Estamos todos indignados com isso", o corretor de seguros Wesley Miotti.

Pessoas fizeram vídeos sobre a ocorrência e afirmam que a música não parou durante o socorro da jovem
Pessoas fizeram vídeos sobre a ocorrência e afirmam que a música não parou durante o socorro da jovem (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Os amigos da vítima afirmam ainda que a casa de show não deixou que o grupo retirasse o corpo de Marina em um carro particular, fazendo um cordão de segurança com funcionários. Então, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. "Eles não tinham um bombeiro na casa, ninguém para prestar socorro. O samba continuava, as pessoas bebendo, os garçons passando do lado, foi uma cena de terror", ressaltou outra pessoa que estava no local.

Os socorristas tiveram que atravessar o salão ainda ocupado com pessoas dançando e a música tocando. Segundo os amigos, ela já saiu morta do local. O estabelecimento afirmou, em nota enviada ao O Globo, que não atua como casa de espetáculos e não tem obrigação de manter uma ambulância no local. Ressalta também ter prestado assistência à vítima e que, durante o atendimento, a música parou.

A banda só teria tocado minutos após o mal súbito sofrido por Marina. A empresa sustenta que sabiam a gravidade da situação e, após notarem, o gerente acionou o comandante do Corpo de Bombeiros para o envio de equipe médica. Procurada pelo EXTRA, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou que ocaso não foi localizado no registro de ocorrências. 

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