Pará registra dois casos suspeitos de variante indiana; veja situação no Ceará e no País

Os pacientes estiveram recentemente em Porto de Itaqui, no litoral do Maranhão

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) anunciou na noite do sábado, 22, que investiga dois casos suspeitos de infecção pela "variante indiana" B.1.617 do coronavírus. O registro foi no município de Primavera, a cerca de 193 quilômetros da capital Belém.

De acordo com a secretaria, os pacientes estiveram recentemente em Porto de Itaqui, no litoral maranhense. O estado foi o primeiro a confirmar um caso de infecção pela variante no Brasil, no dia 20. Autoridades do Pará informam que ambos já estão sendo monitorados e cumprem isolamento. As amostras já foram encaminhadas para sequenciamento no Instituto Evandro Chagas.

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Fortaleza também monitora dois casos suspeitos da cepa, notificados no dia 17 de maio. Dois viajantes recém-chegados da Índia embarcaram na capital cearense no último dia 9. Um deles teve o resultado positivo em dois testes realizados no dia 10 e 11. O segundo passageiro, por sua vez, não teve confirmação em nenhum dos exames. Ambos permanecem sem sintomas, mas seguem isolados. A suspeita só poderá ser confirmada a partir do teste genômico, já encaminhado pela FioCruz, com previsão de conclusão para esta semana.

No Maranhão, a variante foi identificada em seis tripulantes estrangeiros de um navio atracado no porto de São Luís, vindo da Malásia. Um deles, indiano, manifestou sintomas mais graves e precisou ser intubado neste sábado, 22. O paciente está internado desde o dia 14 de maio, em uma unidade da rede particular. Em um esforço de contenção, 100 pessoas que tiveram contato com os infectados em solo foram testadas. Dos 40 resultados emitidos até agora, todos deram negativos. O ministro da Saúde anunciou ainda o envio de 600 mil testes para rastrear a variante no Estado.

A cepa indiana preocupa as autoridades pelo maior nível de transmissibilidade. No dia 10 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.617 como uma preocupação global. Durante entrevista coletiva em Brasília nesse sábado, 22, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, porém, afastou indícios de transmissão comunitária pela nova variante no País. Até o momento, nos três estados onde surgiram suspeitas, os pacientes passaram a ser prontamente monitorados. Barreiras sanitárias nas fronteiras e aeroportos estão sendo planejadas pelo governo para conter um eventual avanço.

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