Irmã de Paulo Gustavo revela última foto com o irmão: "Jesus vai grudar em você de tanto rir"

Em última foto com o ator, Juliana Amaral segura as mãos de Paulo Gustavo, que já estava hospitalizado

A irmã do ator e humorista Paulo Gustavo, Juliana Amaral, publicou uma homenagem ao ator, que morreu de Covid-19 na terça-feira, 4 de maio. Na mensagem, ela relembra a luta do humorista contra a doença, lamenta que ele não pôde tomar a vacina a tempo e diz que Paulo viveu intensamente. "Talvez você soubesse, no seu inconsciente, que a sua passagem por aqui seria rápida", diz ela.

"Sim, meu irmão tratava todas as questões políticas com amor, leveza, alma, alegria e humor! Ele me dizia que o humor que ele fazia, iria transformar até o intransformável. Ele era muito otimista! Que um dia iriam existir mais pessoas boas do que ruins! Não deu tempo pra ele estar com todos nós nessa vida terrena, sentindo na prática todo esse movimento e evolução pelo que ele tanto lutava. Ele ficava tão feliz com cada pessoa que escrevia pra ele dizendo que ele a tinha curado disso e daquilo!", começa Juliana.

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Ela continuou dizendo que Paulo teve oportunidade de ver vários sonhos virando realidade, mesmo com uma vida que acabou sendo tão breve: "Talvez você soubesse, no seu inconsciente, que a sua passagem por aqui seria rápida! Só consigo pensar nisso, na sua rapidez de acontecer logo o que você tanto queria, pra você poder assistir a tudo isso!".

Juliana, que é produtora, fala então da foto que ela postou, dela de mãos dadas com Paulo, pouco antes dele falecer. "Essa foi a nossa última foto, um pouco antes da sua passagem, sempre de mãos dadas, sempre e para sempre! Você me dizia que eu era o seu anjo da guarda, e agora você é o meu, até nos encontrarmos de novo! Nem preciso dizer pra você ficar em paz, porque já tenho essa certeza! Jesus vai grudar em você de tanto rir! Te amo, Tatau!", finaliza, usando o apelido pelo qual o chamava.

A mãe de Paulo, Déa Lúcia, contou ao Fantástico no domingo como foi a despedida da família do humorista. “A gente foi chamado no hospital porque ele teve morte cerebral, e nós quatro, Juju (irmã), Júlio (pai), eu e Penha (madrasta) ficamos ali, Juliana com uma mão, segurando a mãozinha dele; eu na outra, o Thales (marido) no pé, e o Júlio fazendo carinho na cabeça", contou. "E eu falei: ‘Penha, vem cá Penha, segura aqui comigo que você também participou da vida dele’. E aí cantamos a canção de São Francisco, porque quando ele era criança ele sempre pedia pra eu cantar a oração de São Francisco e eu cantava. Aí os batimentos foram diminuindo, a frequência foi caindo, e aí pronto. Fechamos as cortinas e saímos. Foi uma despedida bonita”.

 

Do Jornal Correio para a Rede Nordeste

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