Operação para prender chefes de facção que comandam crimes no Ceará resulta em 600 kg de drogas apreendidas

Mandados de prisão foram cumpridos para prender chefes de uma organização criminosa com atuação no Ceará. A investigação era também sobre a rota do tráfico no Pará

Atualizada às 16h36min 

A Operação Guilhotina, das Polícias Civil do Pará e Ceará, realizada entre a segunda e esta terça-feira, 16, em Belém e Benevides, cidade da Região Metropolitana da capital paraense, resultou na apreensão de 600 quilos de drogas. A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão de chefes de uma facção criminosa que comandava crimes no estado do Ceará e desarticular a rota do tráfico no Pará. Um dos cumprimentos de mandados foi identificado apenas como Maximiliano, conhecido como Lampião ou Gordo. A informação é do portal O Liberal.

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A ação começou há uma semana com a troca de informações entre policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) do Ceará. Os mandados de prisão foram cumpridos em desfavor dos chefes de facção em um edifício no bairro Umarizal, em Belém. Os nomes dos acusados não foram divulgados.

Além dos chefes da organização presos por meio de mandado, mais três integrantes foram autuados em flagrante. Aproximadamente 600 quilos de drogas estavam divididos em 19 sacos. Entre o material havia pedras de oxi e cocaína, avaliados em R$ 9 milhões.

O delegado titular da DRCO, Evandro Araújo, informou que houve o contato dos policiais do Ceará e que, dessa forma, foi possível identificar a localização dos principais alvos.

"Recebemos ligações solicitando apoio para efetuar a prisão de membros de facção criminosa que atuava em vários estados do País, com pontos específicos no Ceará e Rio de Janeiro. Diante das informações, frentes de trabalho foram formadas em Belém e Benevides. Com essas prisões, conseguimos desarticular uma rota de tráfico de drogas no estado do Pará e prender os cabeças da ação", afirmou o Delegado.

As investigações começaram no ano de 2018 contra o líder da facção que atuava no Ceará e que, posteriormente, associou-se a grupos do Rio de janeiro. Dessa forma, a investigação mostrou que o homem residia no Pará e possuía ligação com outros criminosos que forneciam drogas para o Ceará.

Os cinco presos vão responder pelo crime de tráfico de drogas e associação criminosa. Dois indiciados, que atuavam como liderança de facção, serão encaminhados para o Ceará e três autuados pela DRCO ficarão à disposição da justiça paraense. As drogas apreendidas serão encaminhadas ao Instituto Médico Legal do Pará. 

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