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Autoridades se pronunciam sobre morte de homem negro em Carrefour no RS

Gestores públicos e autoridades de Justiça repudiaram a morte de João Alberto Silveira Freitas, morto na noite dessa quinta-feira, 19, por dois homens brancos no supermercado Carrefour
23:11 | Nov. 20, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

A morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, gerou repercussão nas redes sociais nesta sexta-feira, 20, data que marca o Dia da Consciência Negra, após a vítima ter sido espancada e morta na noite dessa quinta-feira, 19, no supermercado Carrefour de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS).

O assunto está em primeiro lugar entre os tópicos mais comentados do Twitter e já recebeu repúdio de gestores públicos, e personalidades da mídia. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), usou a rede social para comunicar que o caso está sendo apurado e que os envolvidos foram presos. “Infelizmente, nesta data em que deveríamos celebrar políticas públicas e avanços na luta por igualdade racial, deparamos com cenas que nos deixam indignados pelo excesso de violência que levou à morte de um cidadão negro.”, escreveu.

O governador também utilizou o espaço para lamentar o ocorrido e prestar solidariedade aos familiares da vítima. “Aos familiares e amigos da vítima, o João Freitas, toda nossa solidariedade e a certeza de que a investigação será rigorosa para que haja consequência deste ato lamentável.”, escreveu.

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), também utilizou a rede social para manifestar repúdio ao acontecido. “Causa repulsa e indignação o espancamento até a morte de um homem negro em Porto Alegre. No Dia da Consciência Negra, estas cenas de racismo demonstram o quanto precisamos evoluir para termos uma sociedade mais justa e igualitária.”, disse.


A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, utilizou a plataforma para dizer que a morte de João Alberto demonstra a “persistência da violência escravocrata no Brasil.” “Só haverá paz e democracia plena quando o racismo estrutural for enfrentado, punido e destruído e a sociedade aprender que não basta não ser racista, é preciso ser antirracista e lutar contra todas as formas desta discriminação.”, escreveu Dilma.


A ministra Damares Alves disse, em publicação, que dispõe o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para prestar toda a assistência necessária ao caso. “Sintam-se abraçados por nós”, escreveu a líder da pasta. Além de prestar apoio, a ministra parabenizou o trabalho da polícia gaúcha “pela rápida resposta e prisão dos responsáveis.


Além de políticos, personalidades da mídia, advogados e mais pessoas repercutiram a morte de João Alberto com publicações de protesto.




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