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Estudante de medicina veterinária é picado por cobra exótica e entra em coma no DF

A suspeita é de que Pedro Henrique Santos criasse a cobra ilegalmente. Ele tinha várias fotos com cobras em suas redes sociais, que foram apagadas após o ocorrido
10:44 | Jul. 09, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

Um estudante de medicina veterinária de 22 anos foi picado por uma cobra naja no Distrito Federal e entrou em coma. O caso aconteceu nessa terça-feira, 7, e exigiu o uso de soro antiofídico para o tratamento. O insumo, estocado no Instituto Butatan, em São Paulo, chegou ainda na noite de terça-feira em Brasília. As informações são do portal Correio Braziliense.

As suspeita da Polícia Ambiental, conforme publicou o UOL, é que o estudante criava a cobra que o picou, uma espécie exótica, ilegalmente, em casa. Não há nenhum registro da entrada do animal, originário da Ásia, no Distrito Federal.

Pedro Henrique Santos demonstrava grande interesse pelos répteis em suas redes sociais. Depois do caso, imagens que ele postava posando com várias cobras foram apagadas. A polícia encontrou o animal na noite do mesmo dia do incidente dentro de uma caixa atrás de um morro, em um shopping localizado no Setor de Clubes Sul. Ele será colocado em um ambiente adequado.

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O estado de saúde do estudante é grave, de acordo com sua família. Nessa quarta-feira, 8, a equipe médica resolveu fazer uma hemodiálise em Pedro Henrique. O veneno pode matar um ser humano em até 60 minutos após a picada.

Carlos Eduardo Nóbrega, diretor de Répteis, Anfíbios e Artrópodes do Zoológico de Brasília, explicou em entrevista ao Correio Braziliense que o veneno age diretamente no sistema nervoso central e a pessoa pode perder noção de espaço e ficar sonolenta.

O especialista ainda orienta que, ao se deparar com uma cobra, é necessário manter a calma. O primeiro passo, segundo ele, é se afastar do animal e tentar seguir por outro caminho. Caso não seja possível, basta pegar um galho comprido e encostar na cobra, que sairá do caminho.

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