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Operação Ragnarok prende suspeitos de fraudar respiradores no DF e RJ; Fortaleza não é alvo das investigações

A operação investiga a ação de uma suposta organização criminosa que, segundo a Polícia Civil da Bahia, deixou de entregar os respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste
12:32 | Jun. 01, 2020
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A Polícia Civil da Bahia prendeu na manhã desta segunda-feira, 1, três suspeitos de fraudar a venda de respiradores para governos do Nordeste. A Operação, chamada de Ragnarok, cumpre — além das prisões — outros 15 mandados de busca e apreensão em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Segundo a Polícia, mais de 100 contas bancarias vinculadas ao grupo foram bloqueadas.

Deflagrada nesta segunda, 1º de junho, a operação investiga a ação de uma suposta organização criminosa que, segundo a Polícia Civil da Bahia, deixou de entregar os respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste – rede formada pelos governos dos nove estados da região.

O Ceará ficou fora das investigações. Na última segunda, 25, a Polícia Federal (PF), em parceria com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União realizaram, a Operação Dispineia. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em domicílios, empresas e órgãos públicos em Fortaleza e São Paulo.

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De acordo com a PF, a Prefeitura de Fortaleza e o IJF adquiriram respiradores pelo valor unitário de R$ 234 mil. O mesmo equipamento foi adquirido pelo Governo do Estado do Ceará por R$ 117 mil. O modelo do aparelho é vendido em outros lugares do Brasil por R$ 60 mil. A operação foi recebida com indignação pela Secretaria da Saúde de Fortaleza e a direção do Instituto Doutor José Frota.

As investigações na capital foram motivo de tensão entre o deputado federal Capitão Wagner (Pros) e o MP-CE. Em vídeos publicados nas redes sociais no início deste mês, o deputado havia denunciado a compra ilegal de respiradores. Uma das denúncias do parlamentar afirma o Ministério Público não estaria investigando a denúncia. .

Em nota publicada na manhã da última sexta-feira, 29, o procurador-geral de Justiça do Ceará, Manuel Pinheiro, afirmou que declarações do parlamentar estão "ofendendo seus membros e atacando a Instituição". Wagner nega que tenha repassado as informações inverídicas.

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