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Coronavírus: Conselho Nacional de Educação recomenda que escolas não reprovem alunos neste ano

A recomendação é válida tanto para escolas públicas quanto particulares e segue agora para aprovação do Ministro da Educação, Abraham Weintraub.
23:00 | Abr. 28, 2020
Autor Redação O POVO
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Parecer recomendando escolas a não reprovarem alunos neste ano devido a pandemia do novo coronavírus foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) nessa segunda-feira, 27. As dificuldades e o cenário indefinido de retorno das atividades presenciais pesaram na deliberação. A recomendação é válida tanto para escolas públicas quanto particulares e segue agora para aprovação do Ministro da Educação, Abraham Weintraub.
 
"É difícil saber no fim do ano se os objetivos de aprendizagem foram cumpridos", pondera Maria Helena Guimarães de Castro, relatora do parecer do CNE. Além desta recomendação, foi deliberada ainda uma norma que flexibiliza o cumprimento das horas letivas obrigatórias na educação infantil. Devem ser cumpridas pouco mais da metade das 800 horas anuais indicadas. 
 
O parecer indica ainda que o ano letivo de 2020 pode continuar em 2021, devido à interrupção das atividades neste ano. Foi indicada a possibilidade de reposição de aulas. "É preciso garantir critérios e mecanismos de avaliação ao fim do ano letivo de 2020, considerando os objetivos de aprendizagem efetivamente cumpridos pelas instituições e redes de ensino, de modo a evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar", diz o texto da decisão.

 

Ensino a distância

 
A relatora do parecer diz ainda haver preocupação com a questão do ensino a distância na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, visto que a especialistas têm levantado questionamentos sobre a modalidade. Entidades médicas não recomenda muito tempo de tela para os pequenos, somado ao fato de que as atividades para esta faixa etária envolvam interação e brincadeiras.
 
Com isso, o CNE sugeriu que as atividades como audiolivros sejam enviadas aos pais das crianças, mas entende que a reposição de aulas para o ensino infantil e fundamental será difícil. 
Com informações da Agência Estado

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