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Delegacia do Rio de Janeiro abre inquérito para apurar casos de assédio no BBB20

Casos dizem respeito às atitudes do participante Petrix Barbosa
23:58 | Jan. 31, 2020
Autor O POVO
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Tipo Notícia

A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, abriu um inquérito para apurar os casos de assédio no reality show Big Brother Brasil 20 (BBB20). As acusações envolvem o ginasta participante Petrix Barbosa.

Nas redes sociais, fãs do programa apontaram pelo menos três acusações contra o ginasta. Na mais recente, na noite do dia desta quinta-feira, 30. Petrix entra na sala da casa do programa e faz uma dança em cima da cabeça de Flayslane, que estava sentada no chão. Durante o ato, o ginasta esfrega sua região íntima na cabeça da participante. Em nota a polícia afirma que “diante dos fatos veiculados na mídia foi aberto procedimento para apurar os fatos”.

A primeira vez que o ginasta foi acusado de assédio foi durante a primeira festa do "BBB 20". Petrix estalou as costas de Bianca Andrade (Boca Rosa) e após isso, ele balançou Bianca, encostando as mãos nos nos seios da influencer. Questionada pela produção, ela negou que tivesse se sentido assediada. A filmagem do ocorrido não chegou a ser exposta à ela.

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A segunda situação que gerou acusações ao ginasta também diz respeito a Bianca. Essa situação ocorreu após a eliminação de Lucas Chumbo, quando Petrix abraçou de forma agitada Bianca. Vários internautas criticaram a produção do BBB20 afirmando que o abraço foi malicioso e sem consentimento. No terceiro caso, Petrix foi chamado ao confessionário e advertido, segundo afirmou, durante o programa, o apresentador do reality Tiago Leifert. Após o aviso, Petrix aparece no jardim da casa e pede desculpas à Bianca Andrade e à Flayslane.

A diretoria de Mulheres da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB Mulher) do estado do Rio de Janeiro manifestou indignação a respeito das situações de contatos inapropriados e não concedidos que vivem as participantes mulheres do Big Brother Brasil 2020'. Segundo a carta pública, às participantes "são completamente coisificadas e ofendidas, como também sofrem contatos físicos que podem ser interpretados como de cunho sexual".

A OAB Mulher declarou ser preocupante que a forma com a qual tais comportamentos vêm sendo veiculados, segundo o órgão, está ocorrendo um a naturalização de abusos. Tais situações “refletem a violência com que as mulheres são tratadas diariamente em nosso país e podem acabar estimulando a perpetuação desse tipo de conduta pela sociedade, que a entende como positiva, já que está sendo praticada por homens que acabam se tornando 'ídolos'", diz outra parte da nota.


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