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Inquérito cita ex-deputado, atual conselheiro de TCE, como possível mandante da morte de Marielle

A informação foi publicada pelo Uol
15:43 | Mar. 20, 2019
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Domingos Brazão
Domingos Brazão (Foto: Divulgação/TCE-RJ)

Um trecho de inquérito da Polícia Federal menciona o ex-deputado estadual Domingos Brazão como suspeito de ser um dos "possíveis mandantes" do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). A informação é do Uol.

No último dia 12, o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, 46, e o sargento reformado Ronnie Lessa, 48, foram presos por suspeita de participação no assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

Brazão foi deputado estadual do Rio de Janeiro pelo MDB e atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), afastado por decisão da Justiça.

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Até agora, segundo o Uol, pesava sobre Brazão apenas suspeita de plantar uma testemunha para incriminar o vereador Marcelo Siciliano (PHS), do qual é adversário na hegemonia eleitoral em áreas da zona oeste do Rio dominadas por milícias. Brazão teria ligação com os delegados federais que apresentaram um PM que apontou Siciliano e o miliciano Orlando Curicica como mandantes do crime.

Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido por agentes da PF no último dia 21 de fevereiro.

Conforme o Uol, em junho do ano passado, ele chegou a prestar depoimento à Delegacia de Homicídios da Capital e negou qualquer relação com o assassinato da vereadora e do motorista, em 14 de março do ano passado. O advogado de Brazão, Ubiratan Guedes, reiterou que o "cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson".

De acordo com Guedes, Brazão tem todo o interesse no esclarecimento do crime e colocou à disposição da Justiça seus sigilos bancários, fiscal e telefônico. O advogado ainda afirma que o ex-deputado não conhece nem o delegado federal nem o ex-PM que incriminou Siciliano. Procurada para comentar a suspeita sobre Brazão, a Polícia Civil do Rio não respondeu ao e-mail enviado pela reportagem.

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