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Empresário confessa que matou motorista de app porque ela se recusou a ter relações sexuais

Segundo a Polícia Civil, ele tentou estuprar a mulher após mesmo já estando morta
23:14 | Jan. 23, 2019
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Tipo Notícia
[FOTO1]Parsilon Lopes dos Santos confessou nesta quarta-feira, 23, dois dias após sua prisão, que matou a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira. Ele teria cometido o crime porque ela se recusou a manter relação sexual com ele depois de uma corrida particular. As informações são do G1.

Segundo a Polícia Civil, ele tentou estuprar a mulher após mesmo já estando morta. Ele ainda não apresentou defesa. 

Parsilon, que se apresentava como empresário de uma dupla sertaneja, declara que o acontecimento foi “uma fatalidade”. Ele ainda diz que quer pagar pelo crime. “Me arrependo do que fiz”.

De acordo com G1, a delegada Mayana Rezende informa que Parsilon vai responder por homicídio qualificado, tentativa de estupro e vilipêndio de cadáver. 

O corpo de Vanusa, de 36 anos, foi encontrado na noite do último domingo, 20, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. Horas antes, o carro da técnica em enfermagem e motorista de aplicativo foi achado em uma rua próxima à cidade e passou por perícia.

Morte
Vanusa  enviou vídeos e fotos a parentes na noite de sexta-feira, 18, em que Parsilon aparece com a dupla Zé Luccas e Matheus, de quem seria empresário. As imagens foram feitas em um bar de Goianésia, a 180 km da capital, após um show dos sertanejos.
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Apesar de se apresentar como empresário da dupla, Camargo, como Parsilon era chamado, ainda não tinha assinado um contrato, segundo Zé Luccas. Isso aconteceria nos dias seguintes.

Como consta na investigação, por volta das 4h30min de sábado, 19, Vanusa deixou os músicos em uma casa no Jardim Guanabara. Em seguida, foi deixar Parsilon em uma chácara onde ele estava trabalhava como serralheiro.

“Na versão dele, ele diz que os dois estavam no carro e achou que tinha pintado um clima entre eles e aí começou a abraçá-la, fazer algumas brincadeiras. Ela negou, disse até que aquela não era a orientação sexual dela”, afirmou a delegada Mayana Rezende ao G1.

Nesse momento, o suspeito decidiu tentar estuprar a mulher, segundo Mayara. Vanusa saiu do carro, em fuga. Nesse hora, ele a segurou pelo braço. Com isso, os dois acabaram caindo. “Vanusa bateu a cabeça no meio fio e perdeu os sentidos. Depois disso, ele ainda bateu a cabeça da vítima novamente contra o chão”, completou Mayana.

Mesmo morta, a vítima foi abusada sexualmente. “Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não completei o ato”, disse Parsilon.

Prisão
Ainda de acordo com o portal G1, Parsilon Lopes dos Santos foi preso em uma rua do setor Jardim Bela Vista, em Aparecida de Goiânia. “Ele se assustou quando viu a viatura, logicamente isso chamou a atenção dos policiais, e assim que eles realizaram a abordagem diretamente ele já assumiu a responsabilidade do crime ocorrido”, explicou o tenente-coronel Giuliano Eustáquio.

O suspeito tem outras cinco passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e danos, todos praticados contra a mulheres.

Pessoas próximas a Vanusa acompanharam a coletiva de imprensa da polícia na manhã desta quarta-feira e cobraram uma punição efetiva para Parsilon. “Ele merece pagar pelo que fez. Não tem como acreditar no que ele fala”, disse ao G1 a filha da vítima, Jackeline Ferreira. 
Redação O POVO Online 

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