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Caso Marielle: motorista diz que levava miliciano a encontros com vereador suspeito de ordenar crime

Com essa declaração, linha de investigação ganha novos contornos
15:34 | Jan. 16, 2019
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O caso da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) ganhou mais um capítulo. Em depoimento à Delegacia de Homicídios, o motorista Renato Nascimento dos Santos, conhecido como Renatinho Problema, declarou ter levado pelo menos quatro vezes o miliciano Orlando Oliveira de Araújo (Orlando Curicica) para encontros com o vereador Marcello Siciliano (PHS-RJ). O parlamentar é suspeito de ordenar o assassinato de Marielle, que morreu juntamente com o motorista Anderson Gomes em março de 2018.
  
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Renatinho Problema seria o braço direito de Orlando Curicica, o qual havia declarado à Polícia que só conhecia Marcello Siciliano “de vista”. Depoimento do vereador segue a mesma linha. Com o recente depoimento de Renatinho, porém, a investigação do assassinato ganha novos contornos.
 
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Os encontros entre os suspeitos eram marcados no apartamento de Siciliano ou na empresa Martinelli Imóveis, a qual funciona no mesmo endereço da La Mia Vita Empreendimentos Imobiliários, de propriedade do próprio vereador.
  
As informações são do portal O Globo, o qual informa que, até o depoimento de Renatinho, a única evidência que ligava o miliciano ao vereador era uma declaração de um ex-integrante da quadrilha de Orlando. O informante chegou a afirmar que viu o parlamentar junto com o criminoso em um restaurante, em junho de 2017. À época, Siciliano teria reclamado de Marielle, pedindo a Curicica para “resolver o problema”.
  
Redação O POVO Online

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