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Paty Bumbum é presa suspeita de envolvimento em morte de modelo

A massoterapeuta vinha sendo investigada por procedimentos estéticos irregulares. Já Valéria Reis, investigada pela morte da modelo Mayara dos Santos, segue foragida
12:06 | Ago. 06, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Patrícia Silvia dos Santos, a massoterapeuta Paty Bumbum, foi presa em casa, nesta segunda-feira, 6. A prisão se deu em Curicica, zona oeste do Rio de Janeiro, no âmbito da Operação Roleta Russa.

 

Ela é suspeita de envolvimento na morte da modelo Mayara Silva dos Santos, 24. A prisão é temporária e deve se estender por pelo menos 30 dias. Paty responde por exercício ilegal da medicina, organização criminosa, lesão corporal e estelionato. As informações são da Rede Bandeirantes.

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Paty já havia sido presa no dia 25 de julho, em outra investigação. Ela foi indiciada por exercício ilegal da medicina, mas havia sido liberada por ser "crime de menor potencial ofensivo", de acordo com a Polícia.

 

Agora, ela também é investigada pela morte de Mayara — a polícia suspeita que a modelo, que morreu no dia 20 de julho, recebeu aplicação de silicone industrial nos glúteos. A prisão preventiva de Paty Bumbum para fins de investigações no caso Mayara foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio.

 

Outras suspeitas 

Apontada por duas testemunhas como sócia de Paty, a massoterapeuta Valéria dos Santos Reis, 54, é considerada foragida. A dupla trabalharia junta desde 2015. A Polícia investiga se ela é a responsável pela aplicação do silicone na modelo.

 

Ohana Hindara de Lima Diniz, que acompanhou e amparou Mayara após o procedimento, também foi presa nesta segunda.

 

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"Temos duas testemunhas que apontam que Paty e Valéria são sócias. As duas testemunhas fizeram a aplicação com elas e tiveram trombose. Inclusive, foi apreendido silicone industrial na casa de Patrícia nesta segunda", disse o delegado titular do 42º Distrito Policial (Recreio), Eduardo Freitas, à imprensa. 

 

A Polícia busca ainda Márcia Pimentel Esteves e Thaísa Pimentel Esteves. Mãe e filha são apontadas como suspeitas por terem feito 37 reservas de hotel no ano passado. "Márcia [mãe] acompanhava Thaísa nesses locais, quando Valéria fazia esses procedimentos. Thaísa reservava e Valéria fazia os pagamentos. Temos os comprovantes e as faturas de cartão de crédito. São fortes indícios de associação criminosa e formação de quadrilha", disse o delegado.

 

 Redação O POVO Online

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